Seguidores

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

James Hetfield: The Frontman!!!



Biografia


Nome Completo: James Alan Hetfield;
Naturalidade: Estados Unidos;
Data de Nascimento: 3 de Agosto 1963;
Tempo em Activo: 1981 - actualmente
Instrumento(s): Vocal; Guitarra
Géneros: Trash Metal, Speed Metal.
Gravadora: Vertigo Records
Criado numa família tradicional norte-americana de evangélicos rigorosos; valores que James já questionava na pré-adolescência, causando constantes conflitos com seu pai, que era camionista, Virgil Hetfield. Sua mãe, Cynthia, quando jovem fora cantora lírica, o que o ajudou nos seus primeiros passos na música desde criança. Eles divorciaram-se e alguns meses depois a mãe de James falece de cancro. Os pais de James, sendo muito religiosos não se atreviam a usar métodos avançados da medicina, nem mesmo medicamentos. Apenas se baseavam na sua fé em deus. Se a mãe de James tivesse utilizado os medicamentos, certamente não teria falecido tão jovem. Todo esse lado religioso relacionado à morte da mãe, inspirou James, anos mais tarde, a compor músicas como The God That Failed e Until It Sleeps.
James iniciou seu contato com a música aos 9 anos, quando teve aulas de piano. Também aprendeu a tocar bateria antes de partir para a guitarra. Anos mais tarde, James sai de casa, começa a dedicar-se totalmente à música e forma a sua primeira banda: Obsession. A banda era formada pelos irmãos Jim e James Arnold. Mais tarde, os eles saíram da banda e foram substituídos por Dave Marrs e Ron McGovney.
Os Obsession tocavam em apresentações de escola, sem muita repercursão e já começavam a compôr as suas primeiras letras, mas sem muito sucesso. As pequenas platéias (quando tinham) preferiam covers, o que irritava James.
James mudou-se para a cidade de Brea, também no estado da Califórnia e formou uma nova banda, Phantom Lord, que perdurou até a volta de James à Downey, sua cidade natal. Voltando à Downey, James reencontra McGovney e a terceira banda de Hetfield nasce, Leather Charm. Algumas modificações ocorreram na banda até James ser apresentado ao primeiro e único baterista do Metallica, o dinamarquês Lars Ulrich. Daí então foi um passo para a formação de uma das bandas de maior sucesso de todos os tempos. James e Lars juntaram-se com Dave Mustaine, que tocaria a guitarra solo.
Porém Mustaine e Hetfield tiveram uma relação não muito boa e Dave foi expulso da banda após algumas brigas com James e também alguns problemas pessoais (Dave formou a banda Megadeth). O Metallica logo arranjou seu substituto, o então guitarrista da banda Exodus, Kirk Hammett.
James travou sua maior batalha, nesses últimos anos, contra o seu maior vício: o álcool. Durante a gravação do álbum St. Anger, James entrou num processo de reabilitação. Esse fato e outros problemas encontrados pela banda nos últimos anos pode ser visto mais detalhadamente no DVD "Some Kind of Monster".


Vida Pessoal
Ultimamente o vocalista do Metallica tem tentado dar maior atenção à sua esposa e seus filhos. Quando ele não está no estúdio, a gravar, a compor ou em turnê ele procura estar sempre perto de sua família fazendo as mais diversas atividades como praticar desportos ou assistir a jogos da sua equipa de futebol americano, o Oakland Raiders. Ele também coleciona guitarras antigas e gosta de trabalhar em carros, tendo como seu favorito seu Chevy Bel Air, ano 55.


As 10 de James:
01. "Free Bird – LYNYRD SKYNYRD
02. "Stairway to Heaven" – LED ZEPPELIN
03. "Jailhouse Rock" – ELVIS PRESLEY
04. "Behind Blue Eyes" – THE WHO
05. "Candle in the Wind" – ELTON JOHN
06. "God Only Knows" – THE BEACH BOYS
07. "Yesterday" – THE BEATLES
08. "Black Sabbath" – BLACK SABBATH
09. "Smells Like Teen Spirit" – NIRVANA
10. "The Boys Are Back In Town" – THIN LIZZY

... e justiça para todos!



...And Justice for All é o quarto álbum dos Metallica lançado em 1988. Esse álbum marca a estreia do novo baixista Jason Newsted. O álbum começa com uma introdução feita com 4 guitarras e tocada ao contrário, dando um efeito único, seguido de pancadas secas da bateria e o riff do refrão de Blackened. Logo depois vem a faixa que dá título ao álbum, com uma introdução magnífica de dois violões. A quarta faixa, One, foi escolhida para ser o primeiro videoclipe dos Metallica, que gerou muita polêmica pois a banda prometera que não gravaria tal material, mesmo assim, é uma faixa incrível em toda junção dos acordes do início ao fim. E mais um destaque é Harvester of Sorrow, na metade desta faixa entram várias guitarras tocando em entonações diferentes. Simplesmente um dos melhores álbuns dos Metallica.
A parte da bateria desse álbum é algo tão excepcional que gerou teorias de que Dave Lombardo a tivesse gravado.

As opiniões são bastantes diferentes. Qual será o melhor albúm desta banda que é considerada uma das melhores de todos os tempos? Fica a vosso encargo escutarem este maravilhoso albúm e dizerem-nos a vossa opinião.

Faixas:

1. "Blackened" (Hetfield/Ulrich/Newsted) 6:40
2. "...And Justice for All" (Hetfield/Ulrich/Hammet) 9:44
3. "Eye of the Beholder" (Hetfield/Ulrich/Hammet) 6:25
4. "One" (Hetfield/Ulrich) 7:24
5. "The Shortest Straw" (Hetfield/Ulrich) 6:35
6. "Harvester of Sorrow" (Hetfield/Ulrich) 5:42
7. "The Frayed Ends of Sanity" (Hetfield/Ulrich/Hammet) 7:40
8. "To Live is to Die" (Hetfield/Ulrich/Burton) 9:48
9. "Dyers Eve" (Hetfield/Ulrich/Hammet) 5:12

Metallica vai começar a trabalhar em novo álbum em 2011!



O baterista do Metallica, Lars Ulrich, anunciou que a banda quer começar a escrever músicas para o sucessor de "Death Magnetic", lançado em 2008, no ano que vem. As informações são da revista "NME".
"Nós não temos escrito desde 2006, 2007 e nós queremos voltar a ser criativos novamente", disse Ulrich. "Atualmente estamos só relaxando, e devemos começar em março ou abril".
Ulrich também disse que uma turnê futura com as bandas Anthrax, Slayer e Megadeth também está nos planos. "A vibração com eles é boa demais para ignorarmos".
A banda toca no Rock in Rio, que acontece entre 23 de setembro e 2 de outubro de 2011, no Rio. A banda fará parte da terceira noite do festival, dedicada ao heavy metal, que tem ainda as bandas brasileiras Sepultura e Angra.
Pra mim o Metallica é como um Scotch, quanto mais velho, melhor fica!
Hey man!!!

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

3 mil milhas no inferno!



3 mil milhas de sol asfalto, aço e calcinação
Movido por amor, ódio e conhaque de alcatrão
Cruzando todo inferno e deserto como um furacão
E nos ouvidos sempre uma canção:
Born to be wild!


Com unhas, dentes, cilindradas e motor
Giletes, sangue e os anjos do santo Senhor,
Suportando tudo aquilo que se pode suportar
Mas uma noite no inferno nunca terá perdão.
Uma noite no inferno jamais terá perdão!

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

MACACOS ME MORDAM, FESTA DO CARALHO!

O amor na vida!



O amor na vida
Parece desafiar tudo o que existe.
Parece não temer a morte e nem acreditar na sorte
E transformar tudo numa eterna juventude.
O amor na vida
Dorme sem cansar e as vezes nem dorme
E quando dorme seu sono é uma benção,
E junto do ser amado, este sono é a melhor morte.
O amor na vida
Quer tudo o que vem da emoção,
E tudo que acelera o coração.
Quer riscos, aventura, noites de luar, estrada afora.
Quer doses generosas de br's e quartos baratos de hotéis de madeira.
O amor na vida
É sempre uma revolução
Enfrentando canhões com rosas e poemas.
E quando se fala da mulher amada
A vida tem mais graça.
O amor na vida
É incisivo e parece explodir ou implodir
Tal o acúmulo das sensações acumuladas
E os beijos engatilhados.
O amor na vida
Pode esperar um pouco, mas só um pouco
Mesmo sabendo que ele não pode esperar
Por que a vida é agora!


Esse é o nosso tempo Kelly, o tempo é tudo que somos, agrademos ao tempo e ele será compassivo com nosso amor, o nosso amor na vida, o nosso amor agora, amanhã e depois de amanhã, nos dias santos de guarda e feriados. O nosso amor dentro da vida!E não existe maior beleza que essa meu amor, a beleza de estar vivo e ter a sua companhia, o seu amor na vida, em vida e para a vida! Dai-me sua mão, coloque uma flor no cabelo, faça as malas e vamos viajar!

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

H.C leva mais um Prêmio Literário


















Concurso promovido pela ALACS (Academia de Letras, Ciências do Centro-Sul do Paraná), com apoio da Fundação Denises Stoklos, Prefeitura Municipal de Irati, Núcleo Regional de Educação/Irati e Grêmio Haicai Chão dos Pinheirais.
Foram cerca de trezentas inscrições, cujo tema foi Irati. Participaram candidatos de Irati, Ponta Grossa, Guarapuava, Paranavaí, Rebouças, Imbituva, Curitiba, Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina, cada um com sua obra literária.
A cerimônia aconteceu na Câmara Municipal de Irati, às 17h, do ultimo Sábado (20/11) e foi conduzida pela ALACS, que conduziu uma sessão solene para a entrega de troféu, diplomas, menção honrosa e publicação do Livro O Cavador de Poços de Henry Claude Stelmarsczuk, vencedor do Concurso Literários de Irati de 2010.
Estiveram presentes na Cerimônia, o prefeito Sergio Stoklos, o Vereador Rafael Felipe Lucas o Secretario de Patrimônio Histórico, Turismo, Cultura, Lazer e Desportos Rafael Ruteski junto com os funcionários da Secretaria da Cultura.
O lançamento do livro marcou o início da FIEL, que vai do dia 21 até o dia 24, no Centro Cultural Clube do Comércio, onde os visitantes poderão apreciar o conteúdo de livrarias e sebos da cidade, expostos para comercialização, e também outros eventos de cunho cultural como oficina de circo, contação de histórias e teatro de fantoches.
O Cavador de Poços sem dúvida caracteriza com toda a simplicidade de uma narrativa emocionante e rica de detalhes, a saga da emigração polonesa no final do século 18 no sul do Paraná, em especial em Irati e seus arredores. Henry Claude Stelmarsczuk é historiador e descendente legítimo de poloneses, e depois de anos de pesquisa a respeito do tema lança esse livro que é uma mescla de documentário e romance para celebrar assim toda a trajetória de lutas e conquistas de um povo perseguido que encontrou aqui no Brasil a sua pátria para construir a sua história. Recomendados as todos os poloneses e brasileiros, sem dúvida, Henry Claude Stelmarsczuk tem tudo para ser um dos destaques no campo da literatura e da história contemporânea e empírica.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

ROCK IN RIO 2011: METALLICA FOI A BANDA MAIS PEDIDA!!!




O Metallica foi a banda mais pedida pelo público, é o primeiro nome confirmado

Sepultura e Angra são os outros grupos que se apresentarão no "Dia Metal" do maior evento de entretenimento e música do mundo.

A banda Metallica, a mais votada pelo público na pesquisa do Ibope contratada para ajudar na escolha dos artistas para o próximo Rock in Rio, será a grande atração da terceira noite do festival, que, após quatro edições em Lisboa e duas em Madri, voltará a ser realizado no Rio de Janeiro entre os dias 23 de setembro e 2 de outubro de 2011. Surgido em 1981, acumulando desde então nove prêmios Grammy, o grupo de James Hetfield (voz e guitarra), Lars Urich (bateria), Kirk Hammett (guitarra) e Robert Trujilo (baixo), um dos mais influentes e populares nomes da história do heavy metal, é o primeiro confirmado para o evento, dividindo o Palco Mundo com outros nomes que serão divulgados em breve.

Além disso, no Palco Sunset, o Rock in Rio receberá as duas maiores bandas de heavy metal brasileiras. Sepultura e Angra, consagradas internacionalmente, apresentarão seus sucessos e novas composições, promovendo ainda jam sessions ao lado de convidados que serão revelados em breve.

A divulgação das primeiras atrações do festival com quase um ano de antecedência deixa a certeza de que este Rock in Rio reunirá mais uma vez os maiores nomes do rock e do pop mundial - nacionais e estrangeiros, clássicos e contemporâneos -, oferecendo ao público brasileiro uma prévia do que será o retorno ao Rio de Janeiro do maior evento de entretenimento e música do planeta.

O Rock in Rio é um evento para todas as tribos, com cada dia destinado a um estilo diferente. Novas atrações serão divulgadas em breve.

DEUS SEJA LOUVADO!!!
GOD SAVE JAMES HETFIELD!!!
EU VOU CUSTE O QUE CUSTAR, NÃO PERCO ESSE SHOW POR NADA NA MINHA VIDA!!!
METAL UP YOUR ASS!!!

Ela entrou como um pássaro...




Ela entrou como um pássaro no museu de memórias
E no mosaico em preto e branco pôs-se a brincar de dança.
Não soube se era um anjo, seus braços magros
Eram muito brancos para serem asas, mas voava.
Tinha cabelos inesquecíveis, assim como um nicho barroco
Onde repousasse uma face de santa de talha inacabada.
Seus olhos pesavam-lhe, mas não era modéstia
Era medo de ser amada; vinha de preto
A boca como uma marca do beijo na face pálida.
Reclinado; nem tive tempo de a achar bela, já a amava.

Vinicius de Moraes

Kelly, todos os poemas de Vinícius de Moraes agora são meus, pois fui eu quem escrevi, e eu ofereço todos eles a você, você entrou assim em minha vida, com passos de pomba, talvez usasse chinelos de lã, para não fazer mais barulho, o mundo já tem barulho demais meu amor, e tudo o que eu quero é escutar seu coração, na mesma frequência e quentura do meu. Eu te via naquela sala iluminada há algum tempo atrás, usava uma blusa de cor amena, para não ferir a suavidade daquela tarde , um semblante de moça, um corpo de moça, um sorriso de moça, uma vivacidade de flor e planta verde, era toda um alento, uma natureza rica em seiva, e sinceramente, eu não tive tempo de te achar bela, eu já te amava.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

CB 400 - Uma lenda viva! Eu tenho uma!




Um dos maiores defeitos da CB 400 em auto-estradas é no acostamento: uma placa indicando 80 km/h como velocidade máxima. Nesta velocidade em sexta-marcha, o contagiros indica apenas 4.500 rpm faltando ainda 5.500 giros para a faixa vermelha nas 10 mil rpm. Sem dúvida, não é fácil rodar nos modestos 80 km/h, quando a moto pode chegar a mais que o dobro da velocidade legalmente permitida, ou seja, os 170 km/h.
Na foto acima, o antigo dono Naldo Cruz, sua ex-CBzona 400 ano 83 Carenada e eu, seu mais novo dono, feliz da vida, prestes a sair de Osasco-SP com destino a Irati-Pr, numa viagem de pura emoção, riscos, aventura e selvageria.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

O Coração do Mundo (Homenagem a SP)

Dos becos e ruelas soturnas
Saem os punks e os delinqüentes
Para a luz do dia,
Com ramalhetes de flores prematuras
Em suas mãos.
Dos quartos das pensões
Os velhos se agarram nas portas
Com suas feridas e seus remorsos.
Entretanto saem,
A luz os espera.
Das esquinas escuras e impensáveis
Arrastam-se mendigos e andarilhos.
Não zombam do mundo,
Deixaram a morbidez
E caminham sem pressa.
Pródigos proletários
No regaço de prostitutas cansadas,
No bares da Vila Madalena
Traem seus órfãos doentes.
Em meio ao sacrilégio
Um monge herege os avisa
E eles também levantam-se.
Todos aglomeram-se a minha volta
Não há curiosidade, nem revolta.
Há semblantes vivos e eucaristia.
Bêbado e meditativo
Então mostro-lhes o que sobrou
Da noite passada.
Estamos em São Paulo
E aqui é o Coração do Mundo.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

O estilo Bobeer



O estilo Bobber surgiu logo após o final da segunda guerra mundial e tem como principal característica o minimalismo. Na época a ideia era baixar o peso das motos e para isso era necessário retirar algumas peças. Alguns modelos não possuem nem mesmo paralama dianteiro. O guidão é alto e o tanque de gasolina é normalmente trocado por um menor. O paralama traseiro é reduzido e o quadro é rígido, sem suspensão traseira hard trail (rabo duro). Atualmente são usados vários modelos como base. Um dos preferidos dos amantes do estilo é a Harley-Davidson 883.

Kierkegaard - O filósofo do desespero



"Era uma vez um homem que tinha ouvido tudo, na sua infância, a formosa história de Abraão que, posto à prova por Deus, vencida a tentação sem perder a fé, recebia, contra toda a expectativa, o seu filho pela segunda vez. Na maturidade, releu a narrativa e desta vez com acrescida admiração, porque a vida havia separado aquilo que a infância, com piedosa simplicidade, unira. À medida que ia envelhecendo, o pensamento retomava mais por miúdo a história e com redobrada paixão; todavia, compreendia-a cada vez menos. Acabou por esquecer tudo o mais fixando na alma um só desejo: ver Abraão; e um só pesar, o não ter sido testemunha do acontecimento. Não aspirava contemplar os belos países do Oriente, nem as maravilhas da Terra prometida, nem o piedoso par cuja velhice fora banida por Deus, nem a figura venerável do patriarca farto de dias, nem a exuberante juventude de Isaac, oferecido, como um presente, pelo Eterno: o mesmo pudera suceder em qualquer estéril páramo; não via aí qualquer objecção. Quisera ter participado na viagem dos três dias, quando Abraão, montado no seu burro, seguia com a tristeza em frente e Isaac ao lado. Quisera estar presente no instante em que Abraão, ao erguer os olhos, viu ao longe a montanha de Morija, no instante em que despediu os burros e trepou a encosta, sozinho com o filho - porque estava preocupado não por engenhosos artifícios da imaginação, mas pelos temores do pensamento."

(Trecho extraído da obra Temor e Tremor).

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Festa Polaca no Feudo Stelmarsczuk














Para ser uma verdadeira festa de polaco, não pode faltar o mínimo: repolho roxo, gasosa "vermeia", vudka, pirogue, churrasco de novilho novo e gordo, música alta e de preferência ao vivo, muita alegria, e é claro, os polaco's, e de preferência que estes estejam em estado elevado de espírito. E a festança deve acontecer ao ar livre, embaixo das árvores, há muita semelhança nisto com as festas ciganas, que acontecem também em ambientes naturais, ou embaixo de barracas coloridas. Sempre com o astro rei saudando a todos e espalhando assim a santa alegria. Foi assim dia desses lá em casa, o "senhor feudal" Carlito organizou tudo, dona Lúcia pilotou a cozinha, com as tradicionais farturas e homéricas guloseimas, eu e meu "brother of metal" compramos e gelamos as biritas e ajudemos no básico, eu com a animação, viola afinada e a guela enchaguada. O mané do Vicentão puchou o gaitaço, assim a dupla "tio e sobrinho" garantiu a animação tarde adentro. Tinha doce e salgado, redondo e quadrado, picanha na brasa e cerveja na veia. Minha "Moly" estava lá também, pois é polaca também, e quase parente, Sokoloski, não é parente mas a gente sente, "quando eu há vi caiu o queixo de tanta belezura, uma polaca um metro e oitenta de altura" pra inspirar o eterno violêro e poeta do tempo em seu versos e improvisos, e deixar meu domingo ainda mais colorido. Acima, alguns registros dos Stelmarsczuk's, Kuschnier's, Maneira's, Sitorski's e Sokoloski's, captados por uma objetiva provavelmente Kodak.
Polsky Music,
La vai pórva polacada!!!

David Mann - Easy Riders



Um dos maiores ilustradores do mundo biker com certeza foi David Mann; seu traço inconfundível, quase clandestino e seus desenhos inspirados no Universo selvagem e mítico dos motoqueiros sem destino, embalaram muitos sonhos de liberdade através da lendária revista Easy Riders.
David Mann foi também um mestre da pintura estilizada em motos da época, a começar pela sua Panhead 1948, vermelha, a única moto teve fielmente até o fim de sua vida.
Sua obra e sua vida influenciam até hoje esse fantástico mundo de estradas, folclóre bandido, homens livres, garotas na garupa e cavalos de metal.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

A Coisa Mais Bela




A coisa mais bela, sem nenhuma sombra de dúvida, é a coisa mais bela. Sem nenhuma apelação ou instigamento a qualquer redundância catedrática, está pequena grande obra vem nos abastecer daquilo de que tanto carecemos em nossa atualidade pós-moderna: a beleza. A beleza de estar vivo, a beleza necessária para nos mantermos vivos e confiantes dia-após-dia. Em suma, a obra é uma síntese (daquilo), daquela coisa de que todo ser vivente precisa para ser um pouco mais feliz a cada dia. Aquilo que todo ser humano, homem ou mulher, que luta, ama, trabalha, ri e chora, comemora ou protesta, dorme ou passa noites de insõnia ao lado do telefone, precisa: um amor, uma paixão, um ofício, um hobby, um vício, um filho, uma crença, um encantamento, uma mulher, uma cama, uma noite de sono justo, , um café da manhã digno, uma roupa limpa, um dia de sol, dinheiro para se gastar no domingo,um sinal eletrônico que seja, uma viagem a capital de vez em quando, amigos, discos e livros.
A coisa mais bela é isso, ou quase isso. é aquilo que não conseguimos viver sem. é o essencial que na maioria das vezes nos falta, é ter uma janela bem grande para poder contemplar o mundo de longe, e saber que amanhã ou depois, quando voltarmos para casa, tudo vai estar lá no mesmo lugar; e nas palavras daqueles que amamos, ouvir a frase eucarística, de que está tudo bem.
Meu querido Maria, fostes feliz e privelegiado por trazer a luz as coisas da vida, que de tão simples, as vezes não percebemos o quanto são belas.

Henry Claude Stelmarsczuk

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Indian Larry - A lenda e o mito

A história da Kustom Kulture não seria a mesma sem este cara, nascido em 28 de abril de 1949, Indian Larry é hoje um ícone do motociclismo, talvez o construtor de motocicletas artezanais mais importante da nossa época.
Um sujeito de personalidade excêntrica e grande carisma, Indian Larry foi personagem atuante e influente no mundo biker, capaz de transformar motocicletas em obras de arte devido ao grande talento que incluia habilidades de mecânico e escultor em metal, e cujo sucesso o transformou em um formador de opiniões e uma referência como designer de motos.
Ao longo de sua vida profissional Larry foi ganhador de inúmeros prêmios em salões de personalização de motos, sendo uma de suas criações mais importantes a "Grease Monkey", motocicleta eleita "Chopper do Ano" pela revista Easy Rider.
O currículo de Indian Larry inclui também participações em filmes e séries de TV como a "Biker Build-off Series" apresentada pelo Discovery Channel, e participações como ator e dublê em filmes como Rocket's Red Glare, Quiz Show, Muscle Machine, My Mother's Dream e 200 Cigarette. Seu trabalho gerou grande interesse pela media sendo tema de muitas revistas em vários países.
Indian Larry se dizia inspirado pelos motoclubes das décadas de 50 e 60, tais como "Big Daddy Roth" e o lendário "Von Dutch", a partir dos quais desenvolveu seu design Old School marcante popularizando o estilo Bobber dos anos 50 e 60, que mesmo após sua morte em 2004 continua a influenciar as novas gerações de Custom Builders.

Not a prisoner!!!




Not a prisoner I'm a free man
And my blood is my own now
Don't care where the past was
I know where I'm going ... out

I'm not a number I'm a free man
I'll live my life how I want to
You'd better scratch me from your black book
Cos I'll run rings round you

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

A dor que não tens



A treva enorme me fitando,
Fiquei perdido receando,
Dubio e tais sonhos sonhando,
Que os nínguém sonhou iguais.
Mas a noite era infinita,
A paz profunda e maldita,
E a única palavra dita
Foi um nome cheio d'ais
- Eu o disse, o nome dela,
E o eco disse os meus ais.
Isto só, e nada mais.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Tua voz e teus olhares

Ouço vibrar tua voz em todos os ruídos do mundo.
E dias e noites regulados por tuas pálpebras.
Auréola do tempo, berço noturno e seguro.
E se não sei mais o que vivi,
É que teus olhos não me viam sempre.
Como o dia depende da inocência.
O mundo inteiro depende de teus olhos puros.
E meu sangue corre nos teus olhares.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

O motor Harley-Davidson V-twin



É lenda também seu clássico motor V-Twin, o qual produz grande potência e um som característico. Este motor está composto de dois cilindros em V, inclinados em um ângulo de 45 graus. As primeiras motocicletas Harleys utilizaram motores experimentais, mas depois vieram os seguintes desenhos:

Primeiros modelos
•Silent Grey Fellow, 1903, monocilíndrico, motor De Dión 2 CV.
•The Flathead, 1929-1974, 45 polegadas cúbicas (700cc)

Os Big Twins
•Knucklehead, 1909-1947, 60 e 74 polegadas cúbicas (1000cc e 1200cc)
•Panhead, 1948-1965, 60 e 74 polegadas cúbicas (1000cc e 1200cc)
•Shovelhead, 1966-1985, 74 polegadas cúbicas (1200cc) e 80 pulgadas cúbicas (1310cc) até fins de 1978
•Evolution (também conhecido como "Evo" e "Blockhead"), 1984-1999, 80 polegadas cúbicas (1340cc)
•Twin Cam 88 (também conhecido como "Fathead") 1999-2006, 88 polegadas cúbicas (1450cc)
•Twin Cam 96 2007, 96 polegadas cúbicas (1584cc)

Sportster Evolution
Os Sportsters
•Ironhead, 1957-1985, 900, 1000 e 1100cc
•Evolution, 1985-presente, 883cc e 1200cc

Novo motor em V de 60°, enfriado por água
•Revolution 2002, 1130cc V-Twin a 60° 4 tempos, duas árvores de levas em cada cabeça ,4 válvulas por cilindro acondicionadas por pulsadores, referigeração por líquido é usado na família VRSC (V-Rod, Night Rod, Night Rod Special, Street Rod), é o primeiro motor montado em uma Harley Davidson que não tem sido desenvolvido pela marca, senão pela Porsche, e também é o primeiro que montam com alimentação mediante injeção em lugar de carburadores.

O grito do Anarquista fora de casa


Agora é a minha vontade.
Não a vontade de outrem, da família,
Da sociedade, da Igreja, da comunidade.
Agora é minha vontade e a de ninguém mais,
E custe o que custar eu vou executá-la,
Porque agora chegou a vez
De minha vontade estar acima desse céu e desse inferno.
Ela está acima de todo riso e de toda lágrima.
E só a minha vontade é que faz a minha vida ter um sentido,
E se eu não executá-la eu devo morrer,
Pois assim não sou digno da vida!
Seguindo a minha vontade,
Porque ela é minha lei,
A única lei que prevalece,
Vou fazer o que der na telha.
E nenhum outro dirá não.
Porque eu não tenho direito de não fazer a minha vontade.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

25 motivos para andar de moto...






01) Pelo espírito de liberdade;
02) Pelo vento na cara;
03) Por sentir a garupa agarradinha na sua cintura;
04) Por ter uma 250 e se sentir um Valentino Rossi numa 500;
05) Por ter uma custom e se sentir o próprio Peter Fonda em "Easy Rider";
06) Por fazer novos amigos que falam a sua língua;
07) Por poder viajar em grupos;
08) Por ficar encharcado e feliz;
09) Por ter a sua pista livre em cima da faixa, quando o trânsito está totalmente congestionado;
10) Para matar de inveja o seu vizinho careta;
11) Para sentir a vida por um trís;
12) Para se sentir poderoso dentro da sua jaqueta de couro;
13) Para ter a sensação de voar, como um pássaro do asfalto;
14) Para ser o pole position nos faróis das grandes avenidas;
15) Para passar nos pedágios sem pagar;
16) Para ter um estacionamento exclusivo no shopping center;
17) Para ir aos encontros de motos falar sobre motos;
18) Para comprar um monte de acessórios e deixar a sua moto personalizada;
19) Porque todos os caminhos levam a Daytona, o grande encontro mundial de motos;
20) Para deixa-la parada na garagem de casa e ficar admirando-a;
21) Para sentir o cheiro de óleo queimado da sua velha e inesquecível 2T;
22) Porque no peito de todo motociclista bate um coração aventureiro;
23) Porque voce consegue extravasar por trás da viseira, mesmo que as lágrimas embacem o caminho;
24) Porque um dia você sonhou que chegaria lá;
25) Porque você esta vivo !

segunda-feira, 12 de julho de 2010

DIRETRIZES BÁSICAS!



1) PENSE EM LINHAS SIMPLES;

2) SERRE TODOS OS EXCESSOS;

3) PINTE DE PRETO.

AMÉM!

terça-feira, 6 de julho de 2010

Bandidagem...



Uma vez Bandido, sempre Bandido.
E onde houver um Bandido, vai sempre haver bandidagem.
E se você é um Bandido, vai sê-lo até morrer.

Eis a minha teoria...



A moto é o 5º elemento; com ela na estrada você sente no corpo: a água (chuva), terra (poeira), fogo (sol escaldante) e o ar (vento).

segunda-feira, 5 de julho de 2010

A eterna aranha...



Aranha, por que tanto se emaranha???

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Para uma menina com uma flor



Uma tarde tão antiga para ti polaquinha
Naqueles dias que pareciam ser para sempre
E que ainda sei que são para sempre em nosso coração.
Uma tarde tão antiga para ti polaquinha
Onde o céu era de um azul vítreo e vicioso.
Ceú de inverno sobre a grama morta da geada.
Por que colocaram aquela flor na sua mãozinha polaquinha?
Tão frágil e vivaz como seu coração...
Mas agora ela está congelada.
Junto com seu coração.
Junto com seu rostinho.
Junto com suas mãozinhas.
Junto com aquela tarde antiga polaquinha.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Liberdade...



"Todos tem a sua opinião a respeito da palavra liberdade, mas nínguém sabe realmente o que ela é, a não ser H.C."

Frase dita por Március Duda's no dia da colação de grau e encontrada nos escritos de "Simposium, uma aventura com H.C pela terra.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

O Amor na Vida

O Amor na vida
Parece desafiar tudo o que existe.
Parece não temer a morte e nem acreditar na sorte
E transformar tudo numa eterna juventude.
O Amor na vida
Dorme sem cansar e as vezes nem dorme
E quando dorme seu sono é uma benção,
E junto do ser amado, este sono é a melhor morte.
O Amor na vida
Quer tudo o que vem da emoção,
E tudo que acelera o coração.
Quer riscos, aventura, noites de luar, estrada afora.
Quer doses generosas de br's e quartos baratos de hotéis de madeira.
O Amor na vida
É sempre uma revolução
Enfrentando canhões com rosas e poemas.
E quando se fala da mulher amada
A vida tem mais graça.
O Amor na vida
É incisivo e parece explodir ou implodir
Tal o acúmulo das sensações acumuladas
E os beijos engatilhados.
O Amor na vida
Pode esperar um pouco, mas só um pouco
Mesmo sabendo que ele não pode esperar
Por que a vida é agora!

Quinhentos Anjos



Quinhentos anjos desciam do céu em espiral
E afagavam sua cabeça cansada.
Eu falava pra mim mesmo:
É preciso ir mais além, é preciso ir mais além
Na fraqueza ou na força,
No escuro ou na luz.
Você escutou minha conversa
Tentou entender e não conseguiu.
Na dança dos sexos não dancei.
Você dançou mesmo sem música.
O corpo revoluteava solto no firmamento
Refletia o cristal do sorriso tão-vida.
Eu errei de novo. Eu errei.
Quis ir embora,
Meus pés não obedeciam,
Um latejo no peito,
Um amargo na alma, já tão cedo.
Quis não existir
Mas as evidências eram tantas,
Minha sombra no muro,
Meus pés dentro do sapato,
Minha imperfeição na madrugada
Minha ressurreição na aurora,
Meu nome balbuciado por seus lábios sacrossantos.
Conformei-me então, pela metade
Éramos uma construção,
Mesmo que eu não dominasse meu presente.
Tanta coisa por se fazer, por nós dois
Para nós dois e com nós dois.
Estremecia meu pensamento
E se crispava minha espinha,
Beijava a paz do seu rosto
Não nos perderemos na estrada,
Mesmo com passos combalidos,
Mesmo desencarnado,
Mesmo doente,
Mesmo morto, guiarei nós dois
Por ledas veredas, calmas e serenas
E desceremos em espiral
Com quinhentos anjos a nossa volta.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Matéria sobre os Trapus de Luxo (in concert)











Uma viagem pela selvageria que somente o rock e seus subgêneros são capazes de despertar, quando ouvidos em alto e bom som. É assim que posso definir o demo da banda Trapus de Luxo (in concert) do interior de Irati, Paraná. Formada há 3 anos, por Henry Claude Stelmarsczuk (guitarra, vocal e composição), Rodrigo Stelmarsczuk (bateria) e Márcio Duda (baixo), lançam neste mês o cd demo ” Na hora do coito”, que alia atitude e bom humor, o mais sacana, em suas letras. Vide o nome que leva o álbum. A partir do nome da banda, titulo do disco, capa e contra-capa, podemos ter uma leve impressão do conteúdo.
Aparentemente para o ouvinte comum, apenas mais um disco de rock seguindo a lendária tríade de sexo, drogas e rock’n’roll. Mas os Trapus vão mais além. Variam do bom hard rock (No bar), para explodir sem advertir e inesperadamente na próxima faixa num violento punk rock alá Titãs anos 80 (Acenda a luz, apague a luz). Sem contar os temas históricos da humanidade que sempre surgem como polêmica, como a Inquisição, a guerra, a Igreja e o satanismo, abordados na faixa “Conventos, Mosteiros e Sacristias”.
Destaque para a primeira faixa, um hard rock que é um pesadelo, o mais sacana de todos, recomendado para se ouvir em almoços e jantares onde toda a família está presente. Com acordes incisivos, tribais, secos e repetitivos, crispações incomôdas que explodem em um refrão em forma de orgasmo, lembrando o ato do coito. Termo usado no período do Brasil Colônia para denominar com mais pudor o ato sexual, segundo o que nos conta o vocalista e guitarrista Henry Claude, que também é historiador e compôs a música e o restante do disco, (diga-se de passagem, que todos os integrantes da banda são formados em história). Está música, sem dúvida é uma ameaça constituída ao feminismo, mas segundo Henry Claude, ” ela é uma homenagem informal a todas as cortesãs do Brasil, tão importantes na disseminação de bordéis, e muitas vezes fundamentais na vida de alguns homens na história”.
É bom evidenciar que os três integrantes da banda são formados em história e ainda o vocalista é escritor nato (Natu Nobilis é seu whisquey), assim ouvindo o álbum, podemos ter um vaga noção de onde derivam suas músicas, a princípio diz ele que elas provém da experiência, extrínseca e intrínseca, nua e crua, estas seriam as responsáveis pelo ato criador, somando-se ao conhecimento histórico de práxis e o principal, a vontade de fazer um rock sem frescura.
É assim como se os Trapus chegassem sem nos conhecer e já nos levassem para a cama e fizessem o que deve ser feito, ou “aquilo que o diabo gosta”. Enfim, tenho muito mais a dizer, mas o espaço é limitado. Mas saliento, os Trapus de Luxo (in concert), me arrebataram como poucos da atualidade e das redondezas. Eles fogem do lugar comum, são sátiros, irônicos, criativos, selvagens e incisivos. Ou você sente ódio ou amor, jamais indiferença ao ouvir o álbum na “Hora do Coito”. Segundo eles o objetivo é provocar no ouvinte o “extinto de destruição”, ou ”Appetite for Destruction”, citando Guns’n’Roses, “destruir para construir, quebrar as antigas e as novas tábuas que estão escritas pela metade” como diz o irreverente e irrequieto Henry Claude, porta voz dos Trapus. Sobre influências, posso dizer que eles pegaram duas colheres de AC/DC, meia xícara de Velhas Virgens, duas pitadas de Metallica, Ultraje a Rigor a gosto, James Gang para temperar, polvilhado com Lixomania e batessem tudo num liquidificador gigante e destilassem a “Leda Quintessência*” do rock’n’roll.
Recomendo...

Obs:*Leda Quintessência, bebida oficial dos Trapus de Luxo (in concert).

Dionisio Marinski
Editor da Revista Underground
Ediçao nº6

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Uma linda mulher

No lugar dos olhos ela tinha estrelas...
Sua voz era como o canto mágico da sereia...
Seus cabelos eram como as brumas da primeira noite...
Sua boca tinha a marca do beijo e dos morangos lúbricos...
Seus lábios tinham o mais doce dos venenos...
Seu corpo níveo era um altar de meus sacrifícios...
Sua mãos mecânicas moldavam meus sonhos...
Um dia ela me enfeitiçou,
Um dia ela me enlouqueceu,
Ela me amou.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

SOME KIND OF MONSTER - METALLICA





These are the eyes that can't see me
These are the hands that drop your trust
These are the boots that kick you 'round
This is the tongue that speaks on the inside
These are the ears that ring with hate
This is the face that'll never change
This is the fist that grinds you down
This is the voice of silence no more


These are the legs in circles run
This is the beating you'll never know
These are the lips that taste no freedom
This is the feel thats not so safe
This is the face you'll never change
This is the god that ain't so pure
This is the god that is not pure
This is the voice of silence no more

We the people!
Are we the people?
We the people!
Are we the people?

Some kind of monster
Some kind of monster
Some kind of monster
This monster lives

This is the face that stones you cold
This is the moment that needs to breathe
These are the claws that scratch these wounds
This is the pain that never leaves
This is the tongue that whips you down
This is the burden of every man
These are the screams that pierce your skin
This is the voice of silence no more

Yeah, yeah, yeah, yeah, yeah, yeah, yeah, yeah

This is the test of flesh and soul
This is the trap that smells so good
This is the flood that drains these eyes
These are the looks that chill to the bone
These are the fears that swing overhead
These are the weights that hold you down
This is the end that will never end
This is the voice of silence no more

We the people!
Are we the people?
We the people!
Are we the people?

Some kind of monster
Some kind of monster
Some kind of monster
This monster lives


This is the cloud that swallows trust
This is the black that uncolors us
This is the face that you hide from
This is the mask that comes undone

Ominous, I am in us
Ominous, I am in us
Ominous, I am in us
Ominous, I am in us

This is the cloud that swallows trust
This is the black that uncolors us
This is the face that you hide from
This is the mask that comes undone

Ominous, I am in us
Ominous, I am in us
Ominous, I am in us
Ominous, I am in us


Are we the people?
Some kind of monster
Some kind of monster
Some kind of monster
This monster lives

Glossário de Polonês



Desde pequeno estou acostumado com certas palavras que não estão em nenhum dicionário. Palavras usadas na "lida" diária pelos descendentes poloneses e ucranianos aqui no Sul do Paraná. Palavras que passam "desapercebidas" aos demais cidadãos, mas que fazem parte do legado cultural dessas duas etnias. Palavras que fui compilando em minhas andanças, em especial quando estive por Prudentópolis, o nosso Vaticano, em suma, montei assim um pequeno glossário para aqueles que não tem conhecimento dessas peculiaridades de nossa cultura. De posse dele, o cidadão não se vê em apuros ao passar pelas cidades de Irati, Prudentópolis, Rio Azul, Mallet, etc...




Ade: admiração, descrença, dúvida.
Amorinha: Morango.
Ardida: Diz-se de madeira ruim, meio podre (Essa imbuia eu não quero porque é ardida!).
Arrancão: sair em disparada, correndo.
Arremechô: Arrebentou, achatou, destruiu.
Arrotar repoio podre: Se gabar, contar vantagem.
Bassora: Vassoura.
Beronha: Mosca varejeira.
Bebum: café-com-leite com farinha de milho junto.
Boi-no-trigo: Calça enfiada na bunda (Olhem, lá vai a Ritinha com o boi-no-trigo).
Boja: Deus.
Bege Boja: Beijar santo.
Briquiá: Trocar de mano a mano.
Bufando: Cheio, quase transbordando (O rio está bufando de cheio!).
Cagando pras tiradeiras: diz-se do indivíduo que está fraco, debilitado de força física ou saúde.
Cabeça-de-nego: sorvete do tipo moreninha.
Campina de cacete: surra.
Carça-rasgada: Doce frito de canela e açúcar, tipo churros.
Caxêta: Doce de cortar em pedaços, tipo goiabada cascão (Babuska fez caxeta de pêssego hoje).
Chiminé: Chaminé.
Chinelão: Peixe grande, do tamanho de um chinelo.
Chinex: Ou chineque, pão doce arredondado com cobertura açucarada.
Circuíte: Choque elétrico (Gabriézinho levou um circuite na tomada).
Cobaça: Linguiça pura de porco, defumada.
Córno: Diabo (Mas que frio dos córno!)
Coróte: Pequeno bujão de gás para lampião, também pessoa baixa e gorda.
Credos figádo: Admiração.
Cuivara: Vara usada para ameaçar crianças.
Curisco: relâmpago.
De varde: Atoa, sem ocupação, derivando de debalde.
Decumento: Documento.
Defeitôso: Com deficiência física, deficiente.
Diameia: Trocar meio a meio, repartir ao meio.
Diquéria: Favelado.
Disprudismo: Situação ou coisa inusitada, estranha, esquisita.
Discoivarar: limpar o terreno depois da queimada.
Durnêi: Xingamento: Burro! Tongo! Idiota!
Dorada: Dores pelo corpo.
Escadera: costas ou dorso.
Furquilha: Complô de dois contra um (Vocês tão de furquilha contra mim!).
Espingardiado: Arrebentado, estropiado, acabado.
Féla: Incrível, ousado, menino maluquinho (Fulaninho é féla!).
Fuzilo: Relãmpago.
Eito: pequeno pedaço de terra.
Géle bento: mistura milagrosa, que cura, para muitos cachaça.
Inlhado: Enrolado, demorado, lento, atrapalhado para fazer algo.
Jabuticava: Jabuticaba.
Jegue: Esquesito, que não combina. ( Essa camisa fico Jegue pro Miroslau)
Jacobosqui: arma de fogo, revólver.
Largar mão: Desistir de algo (Yujo largo mão de namorar Maria).
Laxético: Lazarético, lazaretimônico, lazarento, caipora etc.
Lavagêro: Cão vira-lata.
Leviano: Coisa leve, que não é pesada.
Lida: trabalho diário.
Lona ou lona disgraçada: crise, falta de dinheiro.
Luxento: fino, cheio de luxo.
Lubisóme: Homem feio, ou muito feio.
Marragüela: Caqui verde, caqui que amarra.
Mestura: Reciclagem de comida como carne, salada, legumes etc (Comadre Ronda não tem dinheiro nem pra comprar mestura!).
Mônjo: Maltrapilho, imundo, esfarrapado (Derivado de monge).
Mongo: Sujeito atrapalhado, que não leva jeito, que não é esperto.
Nhêngo: Burro, idiota, tolo.
Nó pras costa: coisa ou sujeito enrolado.
Olhosa: Injeção muito dolorida (Vou te levar na farmácia pra tomar uma olhosa).
Ornar: combinar, harmonizar.
Patinho: Gibi, histórias em quadrinhos.
Pedra-lisa: o mesmo que bêbado.
Penicite: Apendicite.
Picadinho: Café com leite com muito açúcar, com pão picado dentro.
Pioiéco: Pequeno, miúdo.
Pidoncho: pedinte.
Pragata: chinelo de dedos.
Puxerão: Mutirão na roça entre vizinhos e amigos.
Quisto: Cisto (Nízia se operô de quisto no ovário).
Rage: Situação complicada (Nois passemo uma raje na missa das dez!).
Representô: Ter uma visão, impressão, relacionado com medo, ver vultos ou assombração (Não assuste a criança senão vai representá pra ela de noite!).
Réstia: reflexo do sol ou da luz no espelho ou no vidro.
Relampiando: que emite muito brilho.
Rinso: Sabão em pó.
Riscando facão: Expressão de ameaça, perseguição (Mihátcho saiu riscando facão atrás do Sapháte)
Roseta 21: Tipo de bicicleta cuja engrenagem traseira tem 21 dentes.
Ruges: Maquiagem (Mais olhem como a Tereza se rebocô de rugem!).
Salambaia: Samambaia.
Salamoníco: Sal amoníaco, bicarbonato de amoníaco.
Saprema: Sistema de alavanca, ponto de apoio (Faça uma suprema).
Salamargo: Sal amargo, cloreto de magnésio, com efeito purgativo.
Semelhante: Grande, enorme etc (Bibo pegou uma semelhante de um lambari no Tamanduá).
Se arrodiando: se enrolando, ganhando tempo, que não toma atitude.
Siquilho: Tipo de bolacha, biscoito de araruta.
Taiada: Fatia, pedaço (Romaldo, me vê aí uma taiada de xaxixo).
Taréko arkáide: cínico, sem vergonha.
Tiguéra: terreno com muito mato.
Tchudo: Bêbado.
Térnica: Garrafa térmica (Faça café e coloque na térnica!).
Tórda: Capota de carro ou carroça.
Úrtis: Jogo de bolinha de gude (Úrtis às ganha!).
Xaxixeiro: Trabalhador desleixado.

terça-feira, 11 de maio de 2010

METALLICA!!!"Orgulho, Paixão e Glória"



Lançado apenas na América Latina, e em sua versão integral apenas no Brasil e no México, "Orgulho, Paixão e Glória" é um relato extenso e completo dos três concertos que os thrashers da Bay Area promoveram no Foro Sol, na Cidade do México, nos dias 4, 6 e 7 de junho de 2009. Em mais de quatro horas de vídeo (nos dois DVDs) e mais de duas horas de áudio (nos dois CDs), é possível sentir de perto a energia e a qualidade de três noites verdadeiramente especiais, com clima digno de superprodução.
O México, aliás, marca presença novamente na discografia do Metallica. Vale lembrar que parte do memorável ao vivo "Live Sh*t: Binge & Purge" (1993), lançado inicialmente em três CDs e três fitas VHS (e mais tarde em dois DVDs), é proveniente de um excelente show na capital asteca. Mais uma vez, a Cidade do México comprova que não à toa foi escolhida pelo quarteto para um novo registro de palco.
O público mexicano, por sinal, ganha um papel de protagonismo ao longo dos registros em vídeo - isso sem falar na energia que se pode ouvir e sentir nos CDs e DVDs. Diversos fãs, dos mais variados perfis e idades, são retratados em suas trajetórias a caminho do Foro Sol. As imagens capturam de forma interessante a expectativa, a preparação, a ansiedade e a paixão de garotas adolescentes, que visivelmente descobriram a banda num passado recente, e de bangers com mais rodagem, que testemunharam o Metallica desde os tempos do vinil. Numa linguagem mais próxima ao documentário, todos os caminhos de "Orgulho, Paixão e Glória" convergem para o Foro Sol, que literalmente pulsa e fervilha ao som do thrash metal.
A abordagem para os vídeos, por sinal, é uma boa imagem da dualidade - metal x popularidade - citada no começo deste review. A levada documentarista, certamente uma herança do premiado "Some Kind of Monster" (2004), dá mais fluidez e humanidade a um vídeo que poderia se restringir ao mero registro dos shows. Por outro lado, para quem está apenas interessado na performance da banda, a edição mesclando música e historinhas atrapalha consideravelmente a experiência promovida pelos DVDs. Mais um desafio para quem tenta agradar a gregos (não-bangers e recém-convertidos) e troianos (os "true").
Porém, a atmosfera por trás de "Orgulho, Paixão e Glória" é bem diferente da penumbra que acompanhava "Some Kind of Monster". Se este documentário mostrava, de forma até exagerada – é evidente que muitas das "sessões divã" registradas nesse documentário foram forjadas para as câmeras –, uma banda desestruturada e em frangalhos, tentando se recuperar às custas de um disco pretensamente "cru" e de qualidade altamente questionável ("St. Anger" - 2003), "Orgulho..." retrata um Metallica em excelente forma, coeso e amparado num lançamento verdadeiramente sólido ("Death Magnetic" - 2008).
Mise-en-scène à parte, é a música que faz deste lançamento um autêntico "must have" para os fãs – sejam eles "true" ou não. O repertório é o mesmo da recente passagem pela América Latina da turnê "World Magnetic" – para conferir detalhes do primeiro show do Metallica em São Paulo, no dia 30 de janeiro de 2010, clique no link abaixo. A vantagem é que "Orgulho, Paixão e Glória" traz mais de 30 músicas diferentes, registradas em CD e/ou DVD.
São faixas que passam por quase toda a carreira e discografia da banda, exceção feita a "Load" (1996) e "St. Anger" (por que será??). Desde o seminal "Kill'Em All" (1983), representado por petardos como "Hit the Lights" e "No Remorse" (além da elementar "Seek & Destroy"), até as faixas de trabalho de "Death Magnetic", das quais se destacam "All Nightmare Long" e "Broken, Beat & Scarred", o registro traz um interessante mosaico dos mais de 25 anos de carreira do quarteto.
Para os fãs mais antigos, é muito legal ver recuperadas grandes músicas de álbuns como "Ride the Lightning" (1984), nota para "Trapped Under Ice" e a própria faixa-título; "Master of Puppets" ("Disposable Heroes") ou "...And Justice For All" (1988), como "Harvester of Sorrow" e "Dyers Eve". Enfim, a banda teve o capricho de levantar temas não tão frequentes nos setlists de turnês mais recentes.
Já para os fãs mais soft – olha a dualidade aí de novo... -, o cardápio de hits é bem representado por "Enter Sandman", "Nothing Else Matters" e "The Unforgiven" (todas do controverso, mas inegavelmente bom, "Metallica", também conhecido como "Black Album", de 1991), entre outras. Também há um interessante cardápio de covers, como "Turn the Page" (de BOB SEGER) e "The Wait" (do KILLING JOKE), ambos registrados pelo Metallica em "Garage Inc.", de 1998.
Por sua abrangência e por sua qualidade, "Orgulho, Paixão e Glória – Três Noites na Cidade do México" merece um lugar na prateleira de fãs antigos ("true") ou novos ("posers") desta verdadeira instituição do heavy metal.
Seja você contra ou a favor da popularidade estelar conquistada por James Hetfield, Lars Ulrich, Kirk Hammet e Robert Trujillo (mais recentemente), uma coisa não dá para negar: eles estão colhendo os frutos (merecidos) de uma trajetória sólida, construída com (muitos) acertos e (alguns) erros. Assim é o Metallica e a sua "grande família", tão exaltada por Hetfield nos shows.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Motos, Rock e Jaquetas de Couro II


"Na Grécia Antiga nasceu o sonho de voar. A Honda só acrescentou as cilindradas."

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Motos, rock e jaquetas de couro

"Motoqueiros" e motos que fizeram moda graças aos jovens das décadas de 50 e 60, que podiam se divertir com corridas de rua, nasceu um estilo muito especial de motoqueiros que queriam atingir as 100 milhas ou 160 km/h em duas rodas. Motos e motociclistas ganharam o apelido de Cafe Racer por causa do local que servia de ponto de encontro para as competições.
Eles se reuniam em bares, pubs londrinos, e criaram um curioso desafio. Escolhiam uma música, um Rock'n'Roll e um bar nas proximidades pra fazer um bate-volta acelerando as máquinas.
Agora, só eram considerados legítimos racers, aqueles que conseguiam fazer este percurso antes da música acabar!
A primeira vez que a música das Jukebox se uniu ao ronco dos motores foi no Ace Cafe em Londres. O dono do bar conta que as corridas eram muito comuns na época, mas que a falta de limites de velocidade causou graves acidentes até que a polícia proibiu as disputas.
A memória está nas paredes do café que recebe, até hoje, motoqueiros de todas as tribos. As donas da casa também estão lá. Uma delas é a Triton, com carenagem da Norton Featherbed e encorpada por dois cilindros da Triumph Bonneville.

Cafe Races: também derivadas das motos clássicas, as Cafe Races podem ser consideradas as antecessoras remotas das atuais motos esportivas. Assim como as bobbers, caracterízam-se pela retirada de peças para alívio do peso, visando a melhoria no desempenho. O acento é monoposto, caracterizado por uma rabeta curta, terminada em cunha, estofada, de fibra de vidro, plástica ou metálica. As pedaleiras de comando são bastante recuadas e o guidão é baixo, forçando uma posição de pilotagem bem inclinada à frente, obrigando o piloto a praticamente se deitar sobre o tanque de combustível. Mas, a principal característica dessas motos é o motor cuidadosamente preparado para obtenção de maior potência. Os motores preferidos pelos preparadores eram os da Norton e os da Vincent, e isso gerou uma curiosa proliferação de motos híbridas, que utilizavam motores de uma marca e quadro de outra, como as Triton (Triumph + Norton), Norvin (Norton + Vincent), Norbsa (Norton + BSA), Tribsa (Triumph + BSA) dentre outras. As Cafe Race eram muito utilizadas em provas (ilegais) de rua, mas era também muito comum sua participação em provas oficiais, como a Prova da Ilha de Man.

Na foto acima, jovem americano, com sua máquina “race”, sua jaqueta de couro, preparando um “gaio” antes de detonar no pega.



quinta-feira, 1 de abril de 2010

Kim Bendix Petersen na Casa das Primas!?


Hoje eu durmo lá pra cima
Na casa das prima, na casa das prima
Wisk do bom e mulher bunita
Na casa das prima, na casa das prima
Uma do lado e a outra pra riba
Na casa das prima, na casa das prima
Se casar não é minha sina
Vou morar na casa das prima!!!



quinta-feira, 25 de março de 2010

"Volume higher than anything today"


Dentre as milhares de bandas que saíram de ensaios em garagens até estúdios de gravação, apenas sete venderam mais álbuns do que o Metallica nos EUA. Entre elas, duas são lendas de longa data (os Beatles e Led Zeppelin), e os outros - Pink Floyd, os Eagles, Aerosmith, os Rolling Stones e Van Halen - são atos de nostalgia, que passaram muito do prazo de validade ou inconseqüências culturais. Dentre os grupos mais épicos de rock, apenas um - Metallica - ainda está fazendo turnê, ainda está vivo e ainda não precisa de Rogaine (n. do tradutor: remédio para hipertensão).

METAL UP YOUR ASS!!!

James Hetfield nos inícios de carreira... METAL UP YOUR ASS!!! James sem dúvida é o maior "frontman" em atividade da maior banda de rock and heavy metal de todos os tempos; o Metallica; e consequentemente o maior bebedor de cerveja que eu já ouvi falar... imune a qualquer efeito do álcool, talvez tanta cerveja seja responsável pelo desenvolvimento harmonioso e engraçado de sua barba...
James Hetfield é uma raridade no mundo do rock 'n' roll. Um homen de frente que preferivelmente fica atrás quando se discute sobre a sua banda. O mais secreto membro do Metallica, James não faz nenhum segredo do fato de que ele não gosta de fazer entrevistas e prefere deixar a sua música falar por ele. Em raras ocasiões quando ele fala, ele é honesto, objetivo e extremamente humilde, todas as características que se aplica ao Metallica como uma banda. Pessoalmente, ele pode ser tímido ou desinibído, quieto ou barulhento, dependendo do seu humor. Pergunte à seis diferentes pessoas que conheceram-no, sobre o que ele gosta, e você conseguirá seis diferentes respostas.
O filho do rigoroso Christian Scientists, James era uma criança quieta, dentro dos esportes "não era um Denis o Pimentinha". Seu irmão mais velho tocava bateria em uma banda local e girou James para dentro do rock em geral, Black Sabbath em particular. No ano da terceira série, a família Hetfield mudou-se de Downey para LaBrea, Califórnia, onde James frequentava realmente um colégio. " Isto era o tipo de lugar onde era tabu gostar de esportes e ter cabelos longos". James manteve o cabelo e a inocência dentro de sua guitarra. Ele tocava por enquanto "na banda da escola" Obsession, fazendo a maioria das vezes covers de Zeppelin e Sabbath, e mais tarde formou Leather Charm. Mas ficava puto em tocar "covers", coisa natural de quem tem uma banda com boas composições e quer mostrar seu material ao público, eu mesmo acho que tocar só " covers" não sacia a "vontade de potência" do músico, não satisfaz, é como masturbação. Tocar suas próprias músicas para uma platéia é uma experiência única, te proporciona um "non, plus, ultra de potência", o que é bom para o homem.
Era mais ou menos nesta época que James conheceu Ron McGovney, o qual deveria ser em breve o primeiro baixista do Metallica. Não era até que James conheceu Lars Ulrich, porém, através de um anúncio no jornal Recycler, que o Metallica foi formado. Originalmente o cantor da banda, James se saiu muito bem fazendo a guitarra base enquanto eles não encontravam alguém mais com o tato certo. Mais tarde, o Metallica procurava um homem de frente, tanto que James (o qual humildemente descreve ele mesmo como um "cantor ou clamador ou berrador") conseguiu concentrar na guitarra e cantar ao mesmo tempo. E a idéia foi descartada, com James assumindo as cordas, os vocais e as latas de cerveja. Coisa que é muito foda em uma banda de rock, tocar, cantar e intercalar golaços de cerveja, é o ofício de um "frontman". Ele acreditava que poderia desconcentrar-se fazendo as duas coisas ao mesmo tempo, ou melhor, três coisas, tocar guitarra, cantar e beber cerveja. Mas isto nunca aconteceu e ele continua fazendo ambos, e mais a cerveja, tudo isso com maestria e vigor. Metallica não seria Metallica de algum outro jeito, se James Hetfield não fosse o que é. Afinal, desde que a banda lançou seu álbum de estreia, "Kill 'Em All", em 1983, Hetfield visivelmente se desenvolveu no arquétipo frontman de metal. Um artista intenso, descompromissado, de carisma brutal, o tempo livre de Hetfield era preenchido com mulheres fáceis, bebedeiras, southern rock e caçadas. Para sua platéia, Hetfield é um ícone a prova de balas dos bons tempos de bate-cabeça e força através de grande riffs.
Uma curiosidade, James Hetfield é discípulo honorário e fiel do famoso Dr. Beer Belly e foi o responsável pela difusão e consagração do método Beer em toda a cena metalica e underground.
Long Live at' James Hetfiel!
Brindemos o trunfo do grande "frontman" com uma Heineken, uma Budweiser, uma Antártica, uma Kaiser , uma Spooler, uma Colônia, uma qualquer pilsen, desde que esteja brutalmente gelada
Na foto acima: James Hetfield e Cowardly Lion, separados ao nascer.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Inteligência x Tabaco

Depoimento de um colega professor que fumou durante 20 anos e parou de fumar já faz 17 anos.
- "Fui burro durante 20 anos de minha vida. Faz 17 anos que voltei a ser inteligente".

Um pouco de História...

Itararé.
A maior batalha da América do Sul.
Não aconteceu.

sexta-feira, 5 de março de 2010

Rutenos X Polacos ( A eterna richa!)

É pena que rezar nem conversar
Não querem em ruteno nos deixar.
Na vila, Kandziubinski assim gritou:
"Aqui não se fala em ruteno, não!
Polacos são o rei, o país e Deus!
Falar em polonês ou calar de vez!"

Lamento de Iwan Frankó, poeta nacional da Ucrânia, falando pela voz da personagem Olécia, em Carta ao Brasil.

Leminski, o mais improvável dos polacos

Até mesmo Leminski, o poeta, o mais improvável dos polacos para louvar o trabalho, chegou a afirmar: "enquanto no Brasil eles cantam, o povo daqui trabalha".