Ouço vibrar tua voz em todos os ruídos do mundo.
E dias e noites regulados por tuas pálpebras.
Auréola do tempo, berço noturno e seguro.
E se não sei mais o que vivi,
É que teus olhos não me viam sempre.
Como o dia depende da inocência.
O mundo inteiro depende de teus olhos puros.
E meu sangue corre nos teus olhares.
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