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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Biker off-road


2º Imbituva Moto Fest - Festa Biker!!!




Vem aí o 2º Imbituva Moto Fest - 24 e 25 de março de 2012

Encontro de motos realizado na cidade de Imbituva- PR

Evento Beneficente em prol da APAE e PROVOPAR Municipal

Entrada 1 kg de alimento não perecível (exceto sal e fubá) ou 3,00 reais

Local: PArque Ambiental de Imbituva ( entrada da cidade pela BR 373 )

Praça de Alimentação coberta

Área para camping arborizada, com grama e churrasqueiras,chuveiro quente

Exposição de motos choppers, bobbers e customizadas

Carros antigos

Café da Manhã no Domingo ( 0800 - grátis ) para moto clubes

Troféus para motoclubes

Sorteio de brindes

Show Rock ( sábado )

Raulzito (Raul Seixas Cover)

Creedence Brasil

Evento imperdível para o público biker!!!
Esquentem os pistões de suas motos vamos todos para a terra dos choppers!!!

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Old Times

Pós-modernidade, novas tecnologias e os desafios da educação.

As novas tecnologias ditam as novas linguagens. Num tempo onde a informação é instantânea e imediata, rapidez para se comunicar é sinônimo de eficiência, lucro e sobretudo uma necessidade. Surgem dai os novos códigos de informações, “simbolizados por símbolos”, um exemplo é a linguagem da informática, principalmente das redes sociais. A abreviação é uma constante, e ainda se tem recursos para reduzi-la ou trocá-la por símbolos, desenhos, figuras, tais quais hieróglifos. Mas ao contrário dos egípcios antigos que achavam que a escrita era uma ponte para se comunicar com os deuses por serem por eles deixada para as civilizações, a escrita na era da “pós-modernidade” vem sendo cada vez menos praticada, ela vem sendo substituída pela digitação. O ato de escrever, de empunhar a caneta o ou o lápis vem se tornando cada vez mais raro, numa época onde caracteres e símbolos de linguagens permeiam as nossa forma de se comunicar virtualmente com um infinito número de pessoas ao mesmo tempo. Enfim, este é o contexto de nossa atual cultura, que desenvolve-se agora a partir das novas tecnologias e avanços cibernéticos. E é inegável a influência das novas tecnologias nas relações interpessoais como um todo da sociedade, e também no processo de informação/formação do ser humano que pretende-se integral, via educação. O ponto crucial aqui é usar tais tecnologias ao favor da educação, no processo de formação integral do ser humano, já que temos a partir deste contexto a possibilidade de um saber informatizado, em detrimento de um saber universal (metarrelatos), como afrma Lyotard em seus estudos.
O desafio para pedagogia parece estar claro neste cenário que Lyotard denomina de “pós-moderno”, pensar os processos formativos em tal contexto. As ferramentas agora são múltiplas, links e mais links de possibilidades abrem-se, uma vez que o conhecimento se fragmentou em razão de questões informacionais, assim como a linguagem vem se fragmentando nestas novas formas de se comunicar.
O saber veio se tornando operacional a medida que as sociedades entraram na idade pós-industrial e as culturas, na idade “pós-moderna”, talvez desde a Revolução Industrial já se tenha iniciado este processo onde o saber científico passou a ser uma espécie de discurso, desde então o pós-moderno não está mais presente apenas no saber, mas nas esferas culturais, políticas e sociais. A linguagem pós-moderna, tal qual banquete de signos, vem fazendo parte de nosso cotidiano informatizado, falamos corriqueiramente em dowloads, uploads, hardware, software, bytes, megabytes, enfim, a linguagem como diria Wittgenstein, somente sugere linguagens, e ela vem incorporando os novos códigos de acordo com as transformações socio-culturais que os povos vem sofrendo, sobretudo, através da pós-modernidade.
O desafio da escola é o desafio a que todos estão inseridos, usar as novas tecnologias como ferramentas úteis e eficientes para o desenvolvimento da vida, do conhecimento e da cultura. As gerações acompanharam e desenvolveram-se paralelamente ao lado das tecnologias. Atualmente as tecnologias desenvolvem-se num ritmo acelerado, lançamentos tornam-se obsoletos após o seu próprio lançamento, vivemos o milagre das telecomunicações, já estamos acostumado com com todo o frenêsi da pós-modernidade e seus derivados. Mas ainda nas escolas o processo é lento. Nossos alunos vem deste contexto pós-moderno, mas ainda não o encontram em muitas escolas, e se o encontram ainda é precário ou não funciona muito bem. Professores que ainda não dominam estas novas tecnologias, ou são por elas dominados, no sentido que não conseguem fazer destas novas tecnologias parceiras e aliadas no processo de ensino-aprendizagem, equipamentos, máquinas, computadores que já não suprem a necessidade e a rapidez do acesso a informação, a escola ainda está se adaptando a era digital pós-moderna, mas ainda falta muito. Algumas tentativas logram êxito, mas outras são frustradas por falta de recursos materiais ou humanos.
Outro fator que merece uma detalhada análise é que grande percentagem de educadores que possuem já uma idade de trabalho relativamente considerável dentro de escolas e colégios ainda resistem as novas tecnologias dentro do ambiente escolar. Vários podem ser os motivos que levam a isso: a falta de domínio, o não conhecimento e o constrangimento que isso implica e também a resistência de não estar disposto a aprender, contrariando o que Bonilla atesta sobre a escola aprendente.
Temos um claro conflito nestas circunstâncias: uma comunidade que já nasce dentro do berço das novas tecnologias sendo que estas lhe são até corriqueiras e uma escola ainda obsoleta que resiste ou que ainda não está pronta para se beneficiar das novas possibilidades de informação e comunicação e sobretudo do conhecimento. A responsabilidade da escola nesse sentido é dupla: ela deve estar pronta eficientemente através de seus regimentos, projetos políticos pedagógicos, professores e funcionários para trabalhar com as novas tecnologias o tempo todo, sendo um ambiente onde a vasta gama de informações a que os alunos tem acesso seja discutida, analisada e gere a possibilidade de novos conhecimentos, ou novos links, utilizando a nova linguagem, um lugar onde as tecnologias sejam inseridas nas práticas estruturantes, e que tenha assim uma grande curricular, aberta, flexível e sobretudo acessível. A segunda responsabilidade, seria a de orientar e fazer com que os alunos desenvolvam o senso crítico, característica tão presente nos inúmeros projetos políticos pedagógicos de tantas escolas, onde mencionam a missão de formar cidadãos críticos, mas que são incapazes de resolver problemas básicos, como o lixo por exemplo. A missão de formar cidadãos críticos está intimamente ligada coma capacidade de discernir o que é bom do que é ruim, no que diz respeito as “inundações de informações” que recebe-se a todo momento através da mídia e especialmente da internet, e sobretudo, a necessidade de saber usar as novas tecnologias para o desenvolvimento integral do ser humano e enriquecimento cultural e social que somente pode advir através de uma educação planejada, desenvolvida e executada, capaz de acompanhar as mais profundas transformações da sociedade e da tecnologia. E para tanto cabe as escolas o definitivo despertar para a era digital-pós-moderna-tecnológica que nos encontramos, e adaptar-se aos novos mecanismos de ensino-aprendizagem, preparando-se com eficiência para trabalhar com com estas novas possibilidades que o conhecimento tecnológico propicia, pois estas mudanças tecnológicas prosseguirão em ritmo acelerado e o impacto da comunicação audiovisual e da informática sobre a sociedade contemporânea (alunos) será cada vez maior e cada vez mais imediato, repercutindo-se em todos os aspectos da vida e por toda parte, e se a educação não acompanhar este ritmo estará fadada ao inevitável sucateamento e fracasso.
É imprescindível a necessária atualização das escolas, seus conteúdos, grades curriculares e treinamento de professores e funcionários que ainda não dominem estas novas tecnologias, urge o compromisso de operar de uma nova forma, que diverge em vários aspectos da tradicional em termos de linguagem, escrita, oralidade e ações educacionais voltadas para a inserção da tecnologia
voltada para o ensino, está nuance é determinante no cenário pós-moderno, sua introdução deve ser imediata e didaticamente orientada para que nossos alunos sejam capazes de filtrar as avalanches de informações a que estão expostos, conseguir fazer sua leitura, análise e interpretação, separando o sensacionalismo das mídias desinteressadas, assim como a invasão perniciosa das inúmeras redes sociais que fazem com que adolescentes usem a internet e outros meios de comunicação apenas como recreação, permeados de futilidades ou puro exibicionismo, culto do eu, cultura do inútil.
A escola deve direcionar as novas linguagens e os novos meios de informação e conhecimento devem ser ditados pela escola para que os cidadãos dominem estas ferramentas e prol do crescimento pessoal, social e cultural. No cenário pós-moderno, uma educação pós-moderna é o básico, pois criatura nunca poderá ser maior que criador.
Por Henry Claude Stelmarsczuk

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Nazareth 2012 The Big Dog Z no interior do Paraná







As boas novas não eram só boatos... as especulações a respeito de possíveis covers falharam, eram eles mesmo! Por mais improvável que parecesse, o interior do Paraná estava na lista de passagem das cidades que fizeram parte da Big Dog Z Tour on Brazil, dos escoceses do Nazareth. O show aconteceu em São Matheus do Sul, há 56 km de Irati, neste último sábado dia 11/02.
E pude ver com meus próprios olhos e ouvir com meus próprios ouvidos que quase estouraram, simplesmente Dan McCafferty (64), Pete (64) e Lee Agnew (40), Jimmy Murrison (46) botando pra foder no palco em uma das melhores performances de hard rock de todos os tempos. Baladas como Love Hurts, Drem On, Sunchine e rocks que incendearam a noite. O auge sem dúvida, foi quando a bateria deu a deixa, insistiu novamente dando mais uma deixa e os acordes de Hair of THe Dog invadiram o ambiente e soltaram os cachorros!!! No comments Man!!!O teto veio abaixo... e como se não bastasse Dan McCaferry empunhou a gaita de fole escocesa e mandou ver em seu número particular, o "véio" é foda e é safado ainda... um legítimo rock star com suas camisas compradas na Mais Econômica!!! E continuando com Hair of The Dog, ele ainda pediu a participação da platéia, no refrão The Son of the Bitch!!!
Longa vida ao Rock'n'Roll!!! Longa vida ao Nazareth!!! Longa vida a Dan McCaferry e sua trupê, inclusive o Bolete está tocando com eles, longa vida a estes Sons of the Bitchs!!!

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

O que posso mais te dizer?



O que posso mais te dizer?
Se as palavras evaporaram na língua morta de todos os poetas...
De que mais posso tentar te convencer?
Se a arte da persuasão agora é charlatanice...
O que mais posso te escrever?
Se as bibliotecas dentro de mim foram todas incendiadas...
O que mais posso te prometer?
Se tudo o que tinha pra se prometer já foi prometido...
Pra onde mais posso te levar?
Se a cidade ficou pequena demais
E nem nós mais cabemos dentro dela...
Digo-te apenas com amor nas palavras
E não o contrário,
Podemos apenas ser o que se é,
Isso vai nos levar além, muito além do que se vê.
E eu te amo de amor.

Réquiem

Essa flor que me cala a boca
Esse sino que toca não-sei-onde
E dói-não-sei-por-que
Essa letargia das horas que emudecem todas as coisas
Que eu só vejo passar
Esse outono que insiste em ficar,
Esse eu que insiste em ir embora
Pra alguma praia da Flórifa.
Esperando que a noite venha,
Por que a noite é um causo sério.