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sexta-feira, 6 de agosto de 2010

A dor que não tens



A treva enorme me fitando,
Fiquei perdido receando,
Dubio e tais sonhos sonhando,
Que os nínguém sonhou iguais.
Mas a noite era infinita,
A paz profunda e maldita,
E a única palavra dita
Foi um nome cheio d'ais
- Eu o disse, o nome dela,
E o eco disse os meus ais.
Isto só, e nada mais.

Um comentário:

lulu disse...

inspirado em edgar allan poe,acredito! O corvo!