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quinta-feira, 25 de março de 2010

"Volume higher than anything today"


Dentre as milhares de bandas que saíram de ensaios em garagens até estúdios de gravação, apenas sete venderam mais álbuns do que o Metallica nos EUA. Entre elas, duas são lendas de longa data (os Beatles e Led Zeppelin), e os outros - Pink Floyd, os Eagles, Aerosmith, os Rolling Stones e Van Halen - são atos de nostalgia, que passaram muito do prazo de validade ou inconseqüências culturais. Dentre os grupos mais épicos de rock, apenas um - Metallica - ainda está fazendo turnê, ainda está vivo e ainda não precisa de Rogaine (n. do tradutor: remédio para hipertensão).

METAL UP YOUR ASS!!!

James Hetfield nos inícios de carreira... METAL UP YOUR ASS!!! James sem dúvida é o maior "frontman" em atividade da maior banda de rock and heavy metal de todos os tempos; o Metallica; e consequentemente o maior bebedor de cerveja que eu já ouvi falar... imune a qualquer efeito do álcool, talvez tanta cerveja seja responsável pelo desenvolvimento harmonioso e engraçado de sua barba...
James Hetfield é uma raridade no mundo do rock 'n' roll. Um homen de frente que preferivelmente fica atrás quando se discute sobre a sua banda. O mais secreto membro do Metallica, James não faz nenhum segredo do fato de que ele não gosta de fazer entrevistas e prefere deixar a sua música falar por ele. Em raras ocasiões quando ele fala, ele é honesto, objetivo e extremamente humilde, todas as características que se aplica ao Metallica como uma banda. Pessoalmente, ele pode ser tímido ou desinibído, quieto ou barulhento, dependendo do seu humor. Pergunte à seis diferentes pessoas que conheceram-no, sobre o que ele gosta, e você conseguirá seis diferentes respostas.
O filho do rigoroso Christian Scientists, James era uma criança quieta, dentro dos esportes "não era um Denis o Pimentinha". Seu irmão mais velho tocava bateria em uma banda local e girou James para dentro do rock em geral, Black Sabbath em particular. No ano da terceira série, a família Hetfield mudou-se de Downey para LaBrea, Califórnia, onde James frequentava realmente um colégio. " Isto era o tipo de lugar onde era tabu gostar de esportes e ter cabelos longos". James manteve o cabelo e a inocência dentro de sua guitarra. Ele tocava por enquanto "na banda da escola" Obsession, fazendo a maioria das vezes covers de Zeppelin e Sabbath, e mais tarde formou Leather Charm. Mas ficava puto em tocar "covers", coisa natural de quem tem uma banda com boas composições e quer mostrar seu material ao público, eu mesmo acho que tocar só " covers" não sacia a "vontade de potência" do músico, não satisfaz, é como masturbação. Tocar suas próprias músicas para uma platéia é uma experiência única, te proporciona um "non, plus, ultra de potência", o que é bom para o homem.
Era mais ou menos nesta época que James conheceu Ron McGovney, o qual deveria ser em breve o primeiro baixista do Metallica. Não era até que James conheceu Lars Ulrich, porém, através de um anúncio no jornal Recycler, que o Metallica foi formado. Originalmente o cantor da banda, James se saiu muito bem fazendo a guitarra base enquanto eles não encontravam alguém mais com o tato certo. Mais tarde, o Metallica procurava um homem de frente, tanto que James (o qual humildemente descreve ele mesmo como um "cantor ou clamador ou berrador") conseguiu concentrar na guitarra e cantar ao mesmo tempo. E a idéia foi descartada, com James assumindo as cordas, os vocais e as latas de cerveja. Coisa que é muito foda em uma banda de rock, tocar, cantar e intercalar golaços de cerveja, é o ofício de um "frontman". Ele acreditava que poderia desconcentrar-se fazendo as duas coisas ao mesmo tempo, ou melhor, três coisas, tocar guitarra, cantar e beber cerveja. Mas isto nunca aconteceu e ele continua fazendo ambos, e mais a cerveja, tudo isso com maestria e vigor. Metallica não seria Metallica de algum outro jeito, se James Hetfield não fosse o que é. Afinal, desde que a banda lançou seu álbum de estreia, "Kill 'Em All", em 1983, Hetfield visivelmente se desenvolveu no arquétipo frontman de metal. Um artista intenso, descompromissado, de carisma brutal, o tempo livre de Hetfield era preenchido com mulheres fáceis, bebedeiras, southern rock e caçadas. Para sua platéia, Hetfield é um ícone a prova de balas dos bons tempos de bate-cabeça e força através de grande riffs.
Uma curiosidade, James Hetfield é discípulo honorário e fiel do famoso Dr. Beer Belly e foi o responsável pela difusão e consagração do método Beer em toda a cena metalica e underground.
Long Live at' James Hetfiel!
Brindemos o trunfo do grande "frontman" com uma Heineken, uma Budweiser, uma Antártica, uma Kaiser , uma Spooler, uma Colônia, uma qualquer pilsen, desde que esteja brutalmente gelada
Na foto acima: James Hetfield e Cowardly Lion, separados ao nascer.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Inteligência x Tabaco

Depoimento de um colega professor que fumou durante 20 anos e parou de fumar já faz 17 anos.
- "Fui burro durante 20 anos de minha vida. Faz 17 anos que voltei a ser inteligente".

Um pouco de História...

Itararé.
A maior batalha da América do Sul.
Não aconteceu.

sexta-feira, 5 de março de 2010

Rutenos X Polacos ( A eterna richa!)

É pena que rezar nem conversar
Não querem em ruteno nos deixar.
Na vila, Kandziubinski assim gritou:
"Aqui não se fala em ruteno, não!
Polacos são o rei, o país e Deus!
Falar em polonês ou calar de vez!"

Lamento de Iwan Frankó, poeta nacional da Ucrânia, falando pela voz da personagem Olécia, em Carta ao Brasil.

Leminski, o mais improvável dos polacos

Até mesmo Leminski, o poeta, o mais improvável dos polacos para louvar o trabalho, chegou a afirmar: "enquanto no Brasil eles cantam, o povo daqui trabalha".

O Colono-Polaco no Paraná



"O Paraná acabara de ser descoberto, dissipando-se o denso nevoeiro que durante séculos o envolvera. Foi a Virgem Maria que, compadecida da sorte dos camponeses da Polônia, lhes apontara a nova terra dizendo que fossem povoá-la. Outra versão da mesma lenda dizia que todos os reis e imperadores da terra fizeram uma assembléia para deliberar a quem caberia a região recém-descoberta. Três vezes apostaram e três vezes saiu vencedor o Papa. Instigado pela Virgem, O Pontífice entregou o Paraná aos poloneses.


Transcrita por Kersten, Márcia S.A.

terça-feira, 2 de março de 2010

Henry Charles Bukowski

Confissão

esperando pela morte
como um gato
que vai pular
na cama

sinto muita pena de
minha mulher

ela vai ver este
corpo
rijo e
branco

vai sacudi-lo e
talvez
sacudi-lo de novo:

“Henry!”

e Henry não vai
responder.

não é minha morte que me
preocupa, é minha mulher
deixada sozinha com este monte
de coisa
nenhuma.

no entanto,
eu quero que ela
saiba
que dormir
todas as noites
a seu lado

e mesmo as
discussões mais banais
eram coisas
realmente esplêndidas

e as palavras
difíceis
que sempre tive medo de
dizer
podem agora
ser ditas:

eu
te amo.

Henry Charles Bukowski - 16 de agosto de 1920, Andernach
+ 9 de março de 1994, Los Angeles

Nascido em Andemach, Alemanha, filho de um soldado americano de origem polonesa e uma alemã legítima, Bukowski foi um poeta, contista e romancista. Como Kerouak, Baudelaire, Breton, Rimbaud, Artaud, Leary e Hemingway - ídolos em seus tempos - tornou-se um ícone da arte marginal.