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sexta-feira, 17 de setembro de 2010

A Coisa Mais Bela




A coisa mais bela, sem nenhuma sombra de dúvida, é a coisa mais bela. Sem nenhuma apelação ou instigamento a qualquer redundância catedrática, está pequena grande obra vem nos abastecer daquilo de que tanto carecemos em nossa atualidade pós-moderna: a beleza. A beleza de estar vivo, a beleza necessária para nos mantermos vivos e confiantes dia-após-dia. Em suma, a obra é uma síntese (daquilo), daquela coisa de que todo ser vivente precisa para ser um pouco mais feliz a cada dia. Aquilo que todo ser humano, homem ou mulher, que luta, ama, trabalha, ri e chora, comemora ou protesta, dorme ou passa noites de insõnia ao lado do telefone, precisa: um amor, uma paixão, um ofício, um hobby, um vício, um filho, uma crença, um encantamento, uma mulher, uma cama, uma noite de sono justo, , um café da manhã digno, uma roupa limpa, um dia de sol, dinheiro para se gastar no domingo,um sinal eletrônico que seja, uma viagem a capital de vez em quando, amigos, discos e livros.
A coisa mais bela é isso, ou quase isso. é aquilo que não conseguimos viver sem. é o essencial que na maioria das vezes nos falta, é ter uma janela bem grande para poder contemplar o mundo de longe, e saber que amanhã ou depois, quando voltarmos para casa, tudo vai estar lá no mesmo lugar; e nas palavras daqueles que amamos, ouvir a frase eucarística, de que está tudo bem.
Meu querido Maria, fostes feliz e privelegiado por trazer a luz as coisas da vida, que de tão simples, as vezes não percebemos o quanto são belas.

Henry Claude Stelmarsczuk

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