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terça-feira, 18 de outubro de 2011

Getúlio Vargas: a pior escolha onde não se teve escolha

Entrou no poder por um golpe militar, logo após convoca eleições para se auto-promover e se eleger como presidente da República – a característica de entrar a força no poder é instaurada e agora perpetrada.

Institui alguns pequenos benefícios para a classe trabalhadora, mas quem mais tem benefícios com seus governos são as elites que lhe dão guarida e recebem apoio e taxas exclusivas.

Fundou o D.I.P (Departamento de Imprensa e Propaganda) que funcionava também como um órgão repressor, vigiando e punindo qualquer manifesção anti-getulista.

Sendo uma ditadura, traz à tona todas as características atrozes dos ditadores que a história mostra, poder absoluto e torturas deliberadas por trás de uma figura carismática como qualquer político populista.

Torturas, mortes e pessoas desaparecidas, líderes populares e ativistas revolucionários tiveram suas vozes caladas com o monóxido de carbono que saia dos escapamentos dos jeeps nos quartéis militares. Uma tortura muito comum nos quartéis dessa época, era colocar o prisioneiro com sua boca dentro do escapamento do veículo, enquanto um soldado segurava a vítima, outro ligava o jeep e acelerava até a morte do mesmo.

Manipulação e censura da imprensa escrita e falada (rádio), as informações eram impedidas de chegar as pessoas como elas eram, por isso o D.I.P fazia a propaganda paternalista da figura de Getúlio e calava a imprensa insurgente que pudesse ameaçar o estancieiro.

A fraude mental imposta as pessoas ingênuas e humildes que ostentavam patéticamente um quadro com sua “paterna”, mas satânica figura pendurada na sala, como se fosse uma iconografia de um santo salvador.

O retrocesso e também o congelamento de outras culturas Brasil a fora, que que calados viram o gauchismo ser exaltado entre os astros do cruzeiro, em detrimento a outras culturas brasileiras.

A proibição através de lei-decreto para os imigrantes poloneses e ucranianos, mas principalmente para os poloneses de ser falar em polaco, ou polonês, sob pena de multa e outras ameaças que constituiam-se através de tortura moral, psicológica e física. Sendo obrigados a eles falar o alemão (Isto demostra uma simpatia de Getúlio pelo Nazismo e pela figura maldita de Hitler).

Covardia ao tirar sua própria vida, após o incidente da rua Toneleros, onde a sua máscara de bom pai e governante caia, após o crime encomendado ser mal sucedido.

Levando-se em conta a máxima de que “o melhor governo é o que menos governa”, Getúlio Vargas foi a pior espécie de presidente que o Brasil um dia teve.

Por Henry Claude Stelmarsczuk

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