Eu sou as quatro estações, a mágica do Infinito, sou o teu Anjo da Guarda, sou o Visto e o Não Visto Cobaia da bruxaria, teu vício, tua Energia, tua história preferida.
Seguidores
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
25 ANOS SEM CLIFF BURTON
Sem dúvida um dos baixistas mais undergrounds de todo o cenário heavy. Cliff Burton criou um novo conceito para se executar um baixo dentro de uma banda de heavy metal. Impondo o instrumento de forma única e tocando de um modo extremo, denominado "fingers", Cliff trouxe toda a sonoridade, harmonia e peso do contra-baixo para a musica pesada, vide o album Kill Em All, todas as faixas, com destaque para Anestesia-Pulling That. O cara simplesmente arrebentava, e com o Metallica ganharam a cena de San Franscisco e ganharam o mundo. Com um carisma radiante, Cliff odiava ser poser, como acontece com muitos roqueiros ainda, mesmo aqueles que só tocam em suas garagens, aqueles estereótipos que deixam o cabelo crescer, vestem uma camiseta preta, tem uma mísera banda, estão sempre de mau com o mundo e se acham roks stars. PURA BAZÓFIA! Cliff Burton, era meio hippie, não abria mão de sua maconha e de suas origens. Junto com o Metallica inaugurou o trash metal.
Durante a parte européia da turnê Damage Inc., que promovia o álbum Master of Puppets, a banda percebeu que dormir em cubículos de seu ônibus era desconfortável. Como uma solução paliativa, os membros tiravam a sorte nas cartas todas as noites para que um deles dormisse no beliche de cima, mais confortável.Na noite de 27 de setembro de 1986, Cliff ganhou nas cartas com um ás de espadas. O jogo foi a última conversa de Cliff.
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
O homem que não deixou o TESO morrer no Brasil
Médico, escritor, terapeuta e criador da Somaterapia, Roberto Freire durante sua vida sustentou a ideologia do prazer(anarquia) contra a ideologia do sacrificio (capitalismo burguês). Em seus inúmero livros, tratou de temas contemporãneos como ninguém, abordados de modo crítico, com humor, indignação, poesia e fúria. Tratou do amor em todas as circunstâncias, pois só o amor liberta, o amor libertário, o amor revolucionário, o amor da revolução que nós tanto amávamos. Seu legado é o tesão que deixou vivo em seus livros, pensamento, filosofia e exemplo de vida. O tesão sem dúvida é a melhor arma que dispomos para a luta de classes, para a luta de sobrevivência e contra a ditadura do capitalismo burguês que tenta brochar qualquer manifestação livre e espontânea, movida pelo TESO.
VIVA ROBERTO FREIRE!
VIVA O TESO!
VIVA EU, VIVA TÚ!
VIVA O RABO DO TATU!
terça-feira, 18 de outubro de 2011
Getúlio Vargas: a pior escolha onde não se teve escolha
Entrou no poder por um golpe militar, logo após convoca eleições para se auto-promover e se eleger como presidente da República – a característica de entrar a força no poder é instaurada e agora perpetrada.
Institui alguns pequenos benefícios para a classe trabalhadora, mas quem mais tem benefícios com seus governos são as elites que lhe dão guarida e recebem apoio e taxas exclusivas.
Fundou o D.I.P (Departamento de Imprensa e Propaganda) que funcionava também como um órgão repressor, vigiando e punindo qualquer manifesção anti-getulista.
Sendo uma ditadura, traz à tona todas as características atrozes dos ditadores que a história mostra, poder absoluto e torturas deliberadas por trás de uma figura carismática como qualquer político populista.
Torturas, mortes e pessoas desaparecidas, líderes populares e ativistas revolucionários tiveram suas vozes caladas com o monóxido de carbono que saia dos escapamentos dos jeeps nos quartéis militares. Uma tortura muito comum nos quartéis dessa época, era colocar o prisioneiro com sua boca dentro do escapamento do veículo, enquanto um soldado segurava a vítima, outro ligava o jeep e acelerava até a morte do mesmo.
Manipulação e censura da imprensa escrita e falada (rádio), as informações eram impedidas de chegar as pessoas como elas eram, por isso o D.I.P fazia a propaganda paternalista da figura de Getúlio e calava a imprensa insurgente que pudesse ameaçar o estancieiro.
A fraude mental imposta as pessoas ingênuas e humildes que ostentavam patéticamente um quadro com sua “paterna”, mas satânica figura pendurada na sala, como se fosse uma iconografia de um santo salvador.
O retrocesso e também o congelamento de outras culturas Brasil a fora, que que calados viram o gauchismo ser exaltado entre os astros do cruzeiro, em detrimento a outras culturas brasileiras.
A proibição através de lei-decreto para os imigrantes poloneses e ucranianos, mas principalmente para os poloneses de ser falar em polaco, ou polonês, sob pena de multa e outras ameaças que constituiam-se através de tortura moral, psicológica e física. Sendo obrigados a eles falar o alemão (Isto demostra uma simpatia de Getúlio pelo Nazismo e pela figura maldita de Hitler).
Covardia ao tirar sua própria vida, após o incidente da rua Toneleros, onde a sua máscara de bom pai e governante caia, após o crime encomendado ser mal sucedido.
Levando-se em conta a máxima de que “o melhor governo é o que menos governa”, Getúlio Vargas foi a pior espécie de presidente que o Brasil um dia teve.
Por Henry Claude Stelmarsczuk
Institui alguns pequenos benefícios para a classe trabalhadora, mas quem mais tem benefícios com seus governos são as elites que lhe dão guarida e recebem apoio e taxas exclusivas.
Fundou o D.I.P (Departamento de Imprensa e Propaganda) que funcionava também como um órgão repressor, vigiando e punindo qualquer manifesção anti-getulista.
Sendo uma ditadura, traz à tona todas as características atrozes dos ditadores que a história mostra, poder absoluto e torturas deliberadas por trás de uma figura carismática como qualquer político populista.
Torturas, mortes e pessoas desaparecidas, líderes populares e ativistas revolucionários tiveram suas vozes caladas com o monóxido de carbono que saia dos escapamentos dos jeeps nos quartéis militares. Uma tortura muito comum nos quartéis dessa época, era colocar o prisioneiro com sua boca dentro do escapamento do veículo, enquanto um soldado segurava a vítima, outro ligava o jeep e acelerava até a morte do mesmo.
Manipulação e censura da imprensa escrita e falada (rádio), as informações eram impedidas de chegar as pessoas como elas eram, por isso o D.I.P fazia a propaganda paternalista da figura de Getúlio e calava a imprensa insurgente que pudesse ameaçar o estancieiro.
A fraude mental imposta as pessoas ingênuas e humildes que ostentavam patéticamente um quadro com sua “paterna”, mas satânica figura pendurada na sala, como se fosse uma iconografia de um santo salvador.
O retrocesso e também o congelamento de outras culturas Brasil a fora, que que calados viram o gauchismo ser exaltado entre os astros do cruzeiro, em detrimento a outras culturas brasileiras.
A proibição através de lei-decreto para os imigrantes poloneses e ucranianos, mas principalmente para os poloneses de ser falar em polaco, ou polonês, sob pena de multa e outras ameaças que constituiam-se através de tortura moral, psicológica e física. Sendo obrigados a eles falar o alemão (Isto demostra uma simpatia de Getúlio pelo Nazismo e pela figura maldita de Hitler).
Covardia ao tirar sua própria vida, após o incidente da rua Toneleros, onde a sua máscara de bom pai e governante caia, após o crime encomendado ser mal sucedido.
Levando-se em conta a máxima de que “o melhor governo é o que menos governa”, Getúlio Vargas foi a pior espécie de presidente que o Brasil um dia teve.
Por Henry Claude Stelmarsczuk
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
A casa do morto
O dia amanheceu, mas a cidade não, e dorme seu sono diurno, vespertino e noturno de uma casa com seu eterno morto velado. Ele ficou na sala, cujo móveis foram arredados, todos foram embora, ou foram trabalhar. Trabalhar é a melhor desculpa, quem trabalha é honesto, tudo está justificado. Esse morto que nunca\ mais vai embora dessa cidade. Ou essa casa que nunca esquece seu morto. Assim amanheceu em EMI. Uma casa que se livra de seu morto, mas que mesmo assim ele continua lá estático e invencível. A ressaca da casa depois do velório, é esse o clima, são esses os ares, é esse o astral. As ruas de um luto sempiterno, a ressaca do morto. A casa do morto, vai ser sempre a casa do morto.
O dia que não era necessário sempre chega, e com ele toda a caraterística. Essas características nunca falham e a tudo transformam, e os homens acendem mais um cigarro. E a sala onde o morto habita, não é mais a mesma, é irreconhecível. Apenas o morto reina no comodo da casa mais festivo outrora. Apenas ele reina, e assim reinará por todo o sempre. A TV nunca houve. A estante com os livros e discos, é desprezada. Os sofás, estão apenas servindo para se sentar e esperar as horas passar, e são sempre 24 horas do ocorrido. Os tapetes escondidos, eles falariam muito nessa ocasião, algum quadro na parede é permitido, Sagrado Coração de Jesus e Maria, Santa Ceia, Nossa Senhora Aparecida...
As janelas hoje estão bem abertas, mas como saber se amanhã ou depois assim permanecerão? Elas sim estarão condenadas, condenadas a viver cerradas, para conservar o morto que ali viverá. Nunca mais as lembranças de natais, páscoas e anos-novos. Nunca mais a lembrança do namoro na sala destinada para tal. Nunca mais o beijo, o abraço e a beleza de quem se encanta com o outro pela primeira vez. Morto e entaipado a noite da véspera do baile que ali dentro da sala uma noite ou mais viveu. Morto e entaipado em alguma foto o presépio arrumado embaixo do pitoresco pinheirinho de natal. Morto e entaipado as revistas antigas que os meninos folheavam e se encantavam com alguma modelo na propaganda de blusas de tricô.
Só o morto viverá em absoluto na sala. Ele ganhou reconhecimento, ele conquistou sua existência no estado gélido da matéria, a sala lhe pertence por mérito. Quem ousaria desafiá-lo e teria mais coragem que o morto para tal? Ninguém. Ninguém que não fosse o próprio morto e seus condenados pauis. Ele triunfa agora sobre a sala, ele adorna a sala, ela graças a ele torna-se seu templo particular, e nunca mais poderá ser usada para mais nada. A sala agora é o lugar do morto, e lá ele deve ficar.
Por Henry CLaude Stelmarsczuk
O dia que não era necessário sempre chega, e com ele toda a caraterística. Essas características nunca falham e a tudo transformam, e os homens acendem mais um cigarro. E a sala onde o morto habita, não é mais a mesma, é irreconhecível. Apenas o morto reina no comodo da casa mais festivo outrora. Apenas ele reina, e assim reinará por todo o sempre. A TV nunca houve. A estante com os livros e discos, é desprezada. Os sofás, estão apenas servindo para se sentar e esperar as horas passar, e são sempre 24 horas do ocorrido. Os tapetes escondidos, eles falariam muito nessa ocasião, algum quadro na parede é permitido, Sagrado Coração de Jesus e Maria, Santa Ceia, Nossa Senhora Aparecida...
As janelas hoje estão bem abertas, mas como saber se amanhã ou depois assim permanecerão? Elas sim estarão condenadas, condenadas a viver cerradas, para conservar o morto que ali viverá. Nunca mais as lembranças de natais, páscoas e anos-novos. Nunca mais a lembrança do namoro na sala destinada para tal. Nunca mais o beijo, o abraço e a beleza de quem se encanta com o outro pela primeira vez. Morto e entaipado a noite da véspera do baile que ali dentro da sala uma noite ou mais viveu. Morto e entaipado em alguma foto o presépio arrumado embaixo do pitoresco pinheirinho de natal. Morto e entaipado as revistas antigas que os meninos folheavam e se encantavam com alguma modelo na propaganda de blusas de tricô.
Só o morto viverá em absoluto na sala. Ele ganhou reconhecimento, ele conquistou sua existência no estado gélido da matéria, a sala lhe pertence por mérito. Quem ousaria desafiá-lo e teria mais coragem que o morto para tal? Ninguém. Ninguém que não fosse o próprio morto e seus condenados pauis. Ele triunfa agora sobre a sala, ele adorna a sala, ela graças a ele torna-se seu templo particular, e nunca mais poderá ser usada para mais nada. A sala agora é o lugar do morto, e lá ele deve ficar.
Por Henry CLaude Stelmarsczuk
Assinar:
Postagens (Atom)