Crápula
Blasfêmo
É
mais um condenado da terra
Se
escondendo como um rato embaixo da vassoura
Depois
de chutar uma garrafa pet
Na
cabeça do Deus da vida.
Como
pode uma vida tão desregrada e desgovernada
Para
um único homem viver.
Cospe
e blastema e cada manhã
E
depois rói as unhas implorando pra esquecer.
E
não quer olhar pra trás
Ele
não quer ser a mulher de Lot.
Ogivas
e revoluções
Todos
os malditos dentro de sua cabeça.
A
mesma guerra surda
Fazendo
ruínas de seus miseráveis dias
O
mesmo frontmam,
Fazendo
misérias de seu corpo,
O
mesmo andejo,
Usurpando
sua alma e varrendo seu espírito
Ele
busca uma retaliação.
Espera
que os pecados
Sejam
perdoados
Espera
que os que sofrem
Sejam
coroados
Espera
que exista o Deus da vida
Espera
no fim descansar em paz.
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