Eu sou as quatro estações, a mágica do Infinito, sou o teu Anjo da Guarda, sou o Visto e o Não Visto Cobaia da bruxaria, teu vício, tua Energia, tua história preferida.
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quinta-feira, 17 de março de 2011
Pantera Negra
O sol bate, ela brilha preto.
Você chega mais perto.
Ela sente sua presença, ruge forte
Mostra a garra e a potência.
Espera você chegar mais perto.
Brilha mais preto.
Um passo e você vê seu corpo
Lindo, forte e ágil
Ela se abaixa, dócil
Rugindo baixinho.
Você monta,
Se sente dono e domador.
O vento no rosto, a pantera é sua.
Brilhando preto.
CB 400, a máquina da Honda!
Valeu a pena!
terça-feira, 15 de março de 2011
Moto com motor de ventilador???
sexta-feira, 11 de março de 2011
O Canto da Estrada Aberta
É algo como o sonho de ser livre, e que não podemos pilotar o dinheiro...
Walt Whitman
A pé, coração alegre, sigo em direção da estrada aberta,
Sadio, livre, o mundo a minha frente,
O longo caminho marrom a minha frente conduz-me para onde acho que convém.
Daqui para frente, já não peço boa sorte, pois eu mesmo sou a boa sorte,
Daqui para a frente, não mais me queixarei, não mais adiarei, nada mais necessitarei,
Porei fim às lamentações interiores, bibliotecas, críticas lamurientas,
Forte e contente, sigo em direção da estrada aberta.
A terra é suficiente para mim,
Não desejo que as constelações estejam próximas,
Sei que elas estão muito bem onde se situam,
Sei que elas bastam aos que lhes pertencem.
(Até aqui transporto os meus antigos e deliciosos fardos, transporto-os - homens e mulheres - , transporto-os para onde quer que eu vá.
Juro ser para mim impossível libertar-me deles,
Estou deles saturado, e em troca, eu os saturo.)
Tu, estrada por onde entro e olho em redor, creio que não sejas tu quando aqui está,
Creio que existem muitas coisas invisíveis.
, os enfermos, os analfabetos não são repudiados;
O parto, a procura apressada do médico, o indigente andarilho, o bêbado cambaleante, o bando de operários com suas gargalhadas,
O jovem em fuga, a carruagem dos abastados, o almofadinha, o par em fuga para o casamento,
O mercador madrugando, o carro fúnebre, o movimento de mudanças na cidade,
Eles passam, também eu, todas as coisas passam, ninguém pode ser interditado,
Ninguém que não seja aceito, ninguém que não seja querido por mim.
Tu, ar que me ajudas com alento para que eu fale!
Vós, objetos que convocais da difusão meus intentos, dando-lhes forma!
Tu, ó luz que me envolves, e a todas as coisas em tuas ondas delicadas e equânimes!
Vós, veredas esbatidas, nas irregulares depressões à margem dos caminhos!
Creio que preservais, latentes, existências invisíveis, e sois tão queridos para mim.
Vós, avenidas embandeiradas das cidades! vós, guarnições laterais! vós, navios distantes!
Vós, casas enfileiradas! vós, fachadas cheias de janelas! vós, tetos!
Vós, terraços e entradas! Vós cumeeiras e grades de ferro!
Vós, janelas cujos vidros transparentes permitiram ver tantas coisas!
Vós, portas e degraus ascendentes! vós, pisoteados cruzamentos!
De tudo quanto tenha tocado em vós, creio que conservastes algo em vós, e agora quereis comunicar-me o mesmo secretamente,
Dos vivos e mortos povoastes vossas impassíveis superfícies, e os espíritos deles se agradariam de ser evidentes e amáveis a mim.
A terra expandindo-se à direita e à esquerda,
O quadro vivo, cada aspecto com sua melhor luz,
A música vibrando onde á solicitada, e cessando onde não é desejada,
E a alegre voz da estrada aberta, o alegre e suave sentimento da estrada.
Ó via principal por sobre a qual caminho, tu me dizes: Não me abandones!
Tu me dizes: Não te aventures, pois se me deixares, estarás perdido!
Tu me dizes: Já estou preparada, bem pisada e jamais recusada, adere a mim!
Ó estrada aberta, respondo-lhe que não temo deixar-te, embora amando-te,
Tu me exprimes melhor do que posso eu exprimir-me,
Serás para mim mais do que meu poema.
Penso que os feitos heróicos foram todos concebidos sob o céu aberto, e também todos os poemas livres.
Penso que poderia fazer uma parada aqui e operar milagres,
Penso que gostarei de tudo quanto encontrar pela estrada,
Penso que todos quantos eu vir, devem ser felizes.
Desta hora em diante, ordeno a mim mesmo que me liberte de limites e linhas imaginárias,
E, como meu próprio senhor total e absoluto, caminharei para onde eu quiser,
Ouvindo os outros, considerando bem o que eles dizem,
Parando, investigando, recebendo, contemplando,
Gentilmente, porém com irrecusável vontade,
Despindo-me dos embaraços que me poderiam entravar.
Sorvo grandes tragos de espaço,
O leste e o oeste são meus, e o norte e o sul também me pertencem.
Sou mais extenso, melhor mesmo do que pensava,
Não sabia que em mim havia tanta bondade.
Tudo parece belo para mim,
Posso repetir a homens e a mulheres, pois tanto bem tendes feito a mim que eu gostaria de fazer o mesmo a vós,
Recolherei para mim mesmo e para vós, quando caminhar,
Disseminarei a mim mesmo entre homens e mulheres quando caminhar,
Espalharei uma nova alegria e rudeza entre eles,
E se alguém me negar, não me preocupará isso,
Pois quem quer que me aceite será abençoado e me abençoará.(...)
Vamos! Quem quer que sejais, vinde peregrinar comigo!
Peregrinando comigo, encontrareis o que jamais se cansa,
A terra jamais se cansa, a terra é rude, quieta, incompreensível a princípio, a Natureza é rude e incompreensível a princípio,
Não vos desencorajeis, persisti, pois existem coisas divinas muito ocultas,
Asseguro-vos que existem coisas divinas mais belas do que as palavras podem descrever.
Vamos! não devemos parar por aqui,
Por mais doces que sejam estas coisas armazenadas, por mais conveniente que esta morada pareça, não podemos deter-nos aqui;
Por mais seguro que seja este porto e por mais calmas que sejam estas águas, aqui não devemos ancorar;
Por mais acolhedora que seja a hospitalidade em nosso redor, é permitido a nós recebê-la por um lapso de tempo.
Vamos! os estimulantes serão maiores,
Navegaremos pelos ínvios mares selvagens,
Iremos para onde os ventos sopram, e as ondas se arremessam, e o veleiro yankee se acelera sob velas soltas.
Vamos! com poder e liberdade, a terra e os elementos,
Saúde, altivez, jovialidade, auto-estima, curiosidade;
Vamos! para além de todas as formas!
Para além de vossas fórmulas, ó sacerdotes materialistas com olhos de morcego.
O cadáver putrefato bloqueia a passagem - não muito longe aguarda o sepultamento.
Vamos! antes, porém, tomai o aviso!
Aquele que comigo segue necessita do melhor sangue, músculos, resistência,
Ninguém se atreva a acompanhar-me, mulher ou homem, se não trouxer consigo coragem e saúde,
Não chegueis aqui, se já tiverdes gasto o melhor de vós mesmos,
Somente podem vir aqueles que venham com o corpo saudável, e resoluto,
Nem os enfermos, nem os alcoólatras, nem os deteriorados terão acesso aqui.
Eu mesmo e os meus não convenceremos com argumentos, símiles, rimas,
Nós nos convenceremos apenas com a nossa presença.
Ouvi! serei honesto convosco,
Pois eu não ofereço os velhos e refinados prêmios, mas ofereço novas e árduas recompensas,
Estes são os dias que vos sobrevirão:
Não acumulareis aquilo que se chama riqueza,
Dissipareis com generosa mão tudo quanto conseguirdes ou ganhardes
Apenas chegados à cidade para a qual tenhais sido destinados, dificilmente instalar-vos-ei satisfatoriamente, antes que sejais convocados por irresistível partida,
Tratareis com risos irônicos e zombarias aqueles que permanecem por detrás de vós:
Sejam quais forem os acenos de amor que receberdes, somente respondereis com apaixonados beijos de despedida,
Não permitireis o controle por parte daqueles que estendem suas astutas mãos para vós.
quarta-feira, 9 de março de 2011
Um homem com o coração a se ilhar...
Como se não fosse tão longe
O coração cruzar mapas, atlas e topografias
A alma passar acima das civilizações
Sedenta e já cansada,
Em seu desejo, aragem à sombra do Amor.
Como se não fosse tão longe
Um anjo cruzar o céu num relâmpago
E caindo perto de ti em outros solos
Espalhar minha coisas por seus pés.
Como se não fosse tão longe
E eu escutasse tua voz de verdade
Ecoando por toda a terra e todo o azul,
Meu canto de serenidade.
Como se não fosse tão longe
Para se chegar
Um homem com o Amor maior
Pego na cerca de arame farpado.
Como se fosse possivel
Um homem viver,
Com o coração a se ilhar...
O coração cruzar mapas, atlas e topografias
A alma passar acima das civilizações
Sedenta e já cansada,
Em seu desejo, aragem à sombra do Amor.
Como se não fosse tão longe
Um anjo cruzar o céu num relâmpago
E caindo perto de ti em outros solos
Espalhar minha coisas por seus pés.
Como se não fosse tão longe
E eu escutasse tua voz de verdade
Ecoando por toda a terra e todo o azul,
Meu canto de serenidade.
Como se não fosse tão longe
Para se chegar
Um homem com o Amor maior
Pego na cerca de arame farpado.
Como se fosse possivel
Um homem viver,
Com o coração a se ilhar...
sexta-feira, 4 de março de 2011
James this is Master!!!
NO PAYOL COM OS TRAPUS!!!
Trapus de Luxo é isso: uma mistura de carros velhos com latas de lixo, frascos vazios de Roundap, paiol fudido e cheio de goteira, urina de ratos e osso podre, cuecas rasgadas e sujas, bebedeiras homéricas com VIBE, catuaba e cerveja Zanny, véio Carlito de cueca e sem chapa dando um baile na cozinha de madrugada, MD tomando mijo a noite toda, HC quebrando coisas e bufando, bufando, e dizendo que se tivesse um revólver dava um tiro naquele miserável de rato que não para de roer e cagar, e fica passando o tempo todo por aquela viga, Roger na bateria no seu tradiocional "cú-pá, cú-pá, pá-cú, pá-cú" o retardado, vc errou de volta, não é assim burro... MD, jogue esse copo de mijo, boka de mula... agora Ramones, não Shadow Play, é lá, si e dó... Senhora dos Olhos Tristes... o Dudex esqueci meu cabo dentro da parata, o parachoque tá que nem uma tesoura, o Duda, o Duda, vamos comprar uma F1000 e vamos pro Paraguay, tem uma Russa falando comigo, O Ky vai fazer mais um clipe nosso, compre mais gole viado, o Digo tem um gaio ai??? Sei lá, tô noyado, a última vez que fumei me deu um bad... Dudão seu jodido, pare de tomar mijo!!! Agora Senhora dos Olhos Tristes, Motorhome, Motorhead, Motofest, Texas King tem quer mais fodido, aquela frase do Cardoso é muito cristã, tem que ser assim: "Vem ai o evento que vai estourar seus olvidos!" Respire enquanto toca por favor!!! Essa bosta de mesa tá circuitando, pedal do diabo, toque praga, toque viado, toque burro, vamo praga TOQUEEE!!!
Enfim, é tudo uma trapiera! La trapiêra!
quinta-feira, 3 de março de 2011
Lucifers Friends (Amigos de Lucifer)
Vamos retornar à 1970, naquela época a Inglaterra atravessava um de seus períodos mais musicais, novas bandas surgiam aos montes e a declaração de Paul Mc Cartney, em abril daquele ano, de que nunca mais voltaria a trabalhar com os Beatles, fazia que de certa forma a mídia voltasse suas atenções a esses novos talentos.
Deixamos a Inglaterra de lado e vamos para a Alemanha, que em se tratando de Rock não significava muita coisa em 1970. No mesmo ano era formado o Lucifer’s Friend com todos os integrantes provenientes da banda Asterix, o tecladista Peter Hecht, o baixista Dieter Horns, o baterista Joachin Rietenbach e o guitarrista Peter Hesslein, que se juntaram ao vocalista inglês John Lawton.
O álbum de estréia, que levaria o nome da banda, foi uma espécie de resposta alemã ao Rock dos ingleses do Deep Purple, Uriah Heep, Led Zeppelin com o disco chegando a alcançar posições satisfatórias tanto nas paradas alemãs como nas inglesas. Mas como nem tudo é perfeito, a crítica do Reino Unido rotulou o Lucifer’s Friend como nada mais que um clone descarado do Uriah Heep, sem contar que muitos achavam que a faixa que abria o álbum, Ride The Sky, era um plágio de Immigrant Song do Led Zeppelin, lançado alguns meses antes. Anos depois John Lawton declarou, como na época das acusações, que tudo não passava de coincidência. Plágio sim, plágio não, o primeiro álbum chamou bastante a atenção com a banda fazendo em 1971 sua primeira tour pelo concorrido solo Inglês.
Lucifer’s Friend, o álbum, além de suas 8 brilhantes faixas, conseguiu assustar os mais sensíveis com uma capa, digamos, um tanto “cavernosa” para aquela época, com aquela famosa dupla de sujeitos mau encarados, um com pinta de gangster e outro que parece mais o cruzamento do primeiro ministro inglês Wiston Churchill com o corcunda de Notre Dame, frente a um beco perfeito para se cometer um crime. Com o passar dos tempos a capa desse disco de estréia da banda se tornou “cult”.
Mesmo depois do sucesso de Lucifer’s Friend a banda não conseguiu emplacar no cenário Hard Rock europeu. Os lançamentos posteriores nem de longe alcançam a qualidade do primeiro disco, com a banda se tornando um grupo de estúdio já que os shows diminuíam a cada ano. Em 1976 Lawton deixa a banda e substitui David Byron no Uriah Heep, sendo substituído no Luficer’s Friends pelo escocês Ian Cussick.
Faixas:
1. Ride the Sky
2. Everybody’s Clown
3. Keep Goin’
4. Toxic Shadows
5. Free Baby
6. Baby You’re a Liar
7. In the Time of Job When Mammon Was a Yippie
8. Lucifer’s Friend
9. Rock 'N' Roll Singer
10.Satyr's Dance
11.Horla
12.Our World Is A Rock 'N' Roll Band
13.Alpenrosen
Formação:
Peter Hecht (Teclados)
Dieter Horns (Baixo)
John Lawton (Vocal)
Joachim Rietenbbach (Bateria)
Peter Hesslein (Guitarra)
1º Irati Rock Moto Festival
Neste utimo final de semana, dias 18, 19 e 20, aconteceu o 1º Encontro de Motos e Motor Homes em Irati. O evento foi no Parque Aquático, onde cerca de 50 Motor Homes (casas sobre rodas) permaneceram, juntamente com diversas motos de integrantes de motoclubes de todo Paraná. Os veículos participantes são atrativos, o que chamaram a atenção dos moradores da região, e, além disto, simultaneamente aconteceu o 1º Irati Motorock Festival, promovido pela Secretaria Municipal de Patrimônio Histórico, Turismo, Cultura, Lazer e Desportos. Seis bandas iratienses que interpretam diferentes vertentes do rock subiram ao palco para animar o público presente no 1º Encontro de Motos e Motor Homes. No sábado, o festival começou às 16h00 com a apresentação das bandas Sem Systema e Trapus de Luxo. Os Trapus de Luxo fizeram uma apresentaçao no melhor estilo hard rock e punk rock, com doses generosas de bom humor e sarcasmo, disparados ao microfone pelo irrequieto vocalista e guitarrista Henry. Acima uma foto da performance.
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