foi
o mate nosso alimento
das
tropeadas a bebida e o sustento
que
o índio empunhava em sua mão
num
gesto de bravura e sentimento
compartlihando
de mão em mão
junto
com canha e a rapadura
nas
noites de inverno e manhãs frias do meu estado
a
peãozada repassando o trago
no
lombo de seus cavalos
os
sonhos da querência
sendo
carregados além fronteira
junto
com o chima e a chaleira
num
ritual que se renova
a
energia daquele que peleia
desbrava,
se arrisca e leva a tropa
na
chincha, cortando o estradão paranaense
em
suas veias a correr selvagem a Iléx Paraguaienses
Por Henry Claude Stelmarsczuk
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