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sexta-feira, 14 de setembro de 2012

A certeza de que o dia acaba

É a certeza da morte A certeza de que o dia acaba, e com ela os festins A certeza de que todas as festas acabam E que não sou imortal, nem um semi-deus A certeza de cansar de ver o sol se pôr e saber que ele sempre nascerá Mesmo sendo outra humanidade A certeza que mil luas passarão E o céu será sempre o mesmo A certeza de que sou brisa travessa E minha vela queima nas duas pontas E que sempre acabam, e nunca mais serão vistos

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