No lugar dos olhos ela tinha estrelas...
Sua voz era como o canto mágico da sereia...
Seus cabelos eram como as brumas da primeira noite...
Sua boca tinha a marca do beijo e dos morangos lúbricos...
Seus lábios tinham o mais doce dos venenos...
Seu corpo níveo era um altar de meus sacrifícios...
Sua mãos mecânicas moldavam meus sonhos...
Um dia ela me enfeitiçou,
Um dia ela me enlouqueceu,
Ela me amou.
Eu sou as quatro estações, a mágica do Infinito, sou o teu Anjo da Guarda, sou o Visto e o Não Visto Cobaia da bruxaria, teu vício, tua Energia, tua história preferida.
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quarta-feira, 26 de maio de 2010
quinta-feira, 20 de maio de 2010
SOME KIND OF MONSTER - METALLICA
These are the eyes that can't see me
These are the hands that drop your trust
These are the boots that kick you 'round
This is the tongue that speaks on the inside
These are the ears that ring with hate
This is the face that'll never change
This is the fist that grinds you down
This is the voice of silence no more
These are the legs in circles run
This is the beating you'll never know
These are the lips that taste no freedom
This is the feel thats not so safe
This is the face you'll never change
This is the god that ain't so pure
This is the god that is not pure
This is the voice of silence no more
We the people!
Are we the people?
We the people!
Are we the people?
Some kind of monster
Some kind of monster
Some kind of monster
This monster lives
This is the face that stones you cold
This is the moment that needs to breathe
These are the claws that scratch these wounds
This is the pain that never leaves
This is the tongue that whips you down
This is the burden of every man
These are the screams that pierce your skin
This is the voice of silence no more
Yeah, yeah, yeah, yeah, yeah, yeah, yeah, yeah
This is the test of flesh and soul
This is the trap that smells so good
This is the flood that drains these eyes
These are the looks that chill to the bone
These are the fears that swing overhead
These are the weights that hold you down
This is the end that will never end
This is the voice of silence no more
We the people!
Are we the people?
We the people!
Are we the people?
Some kind of monster
Some kind of monster
Some kind of monster
This monster lives
This is the cloud that swallows trust
This is the black that uncolors us
This is the face that you hide from
This is the mask that comes undone
Ominous, I am in us
Ominous, I am in us
Ominous, I am in us
Ominous, I am in us
This is the cloud that swallows trust
This is the black that uncolors us
This is the face that you hide from
This is the mask that comes undone
Ominous, I am in us
Ominous, I am in us
Ominous, I am in us
Ominous, I am in us
Are we the people?
Some kind of monster
Some kind of monster
Some kind of monster
This monster lives
Glossário de Polonês
Desde pequeno estou acostumado com certas palavras que não estão em nenhum dicionário. Palavras usadas na "lida" diária pelos descendentes poloneses e ucranianos aqui no Sul do Paraná. Palavras que passam "desapercebidas" aos demais cidadãos, mas que fazem parte do legado cultural dessas duas etnias. Palavras que fui compilando em minhas andanças, em especial quando estive por Prudentópolis, o nosso Vaticano, em suma, montei assim um pequeno glossário para aqueles que não tem conhecimento dessas peculiaridades de nossa cultura. De posse dele, o cidadão não se vê em apuros ao passar pelas cidades de Irati, Prudentópolis, Rio Azul, Mallet, etc...
Ade: admiração, descrença, dúvida.
Amorinha: Morango.
Ardida: Diz-se de madeira ruim, meio podre (Essa imbuia eu não quero porque é ardida!).
Arrancão: sair em disparada, correndo.
Arremechô: Arrebentou, achatou, destruiu.
Arrotar repoio podre: Se gabar, contar vantagem.
Bassora: Vassoura.
Beronha: Mosca varejeira.
Bebum: café-com-leite com farinha de milho junto.
Boi-no-trigo: Calça enfiada na bunda (Olhem, lá vai a Ritinha com o boi-no-trigo).
Boja: Deus.
Bege Boja: Beijar santo.
Briquiá: Trocar de mano a mano.
Bufando: Cheio, quase transbordando (O rio está bufando de cheio!).
Cagando pras tiradeiras: diz-se do indivíduo que está fraco, debilitado de força física ou saúde.
Cabeça-de-nego: sorvete do tipo moreninha.
Campina de cacete: surra.
Carça-rasgada: Doce frito de canela e açúcar, tipo churros.
Caxêta: Doce de cortar em pedaços, tipo goiabada cascão (Babuska fez caxeta de pêssego hoje).
Chiminé: Chaminé.
Chinelão: Peixe grande, do tamanho de um chinelo.
Chinex: Ou chineque, pão doce arredondado com cobertura açucarada.
Circuíte: Choque elétrico (Gabriézinho levou um circuite na tomada).
Cobaça: Linguiça pura de porco, defumada.
Córno: Diabo (Mas que frio dos córno!)
Coróte: Pequeno bujão de gás para lampião, também pessoa baixa e gorda.
Credos figádo: Admiração.
Cuivara: Vara usada para ameaçar crianças.
Curisco: relâmpago.
De varde: Atoa, sem ocupação, derivando de debalde.
Decumento: Documento.
Defeitôso: Com deficiência física, deficiente.
Diameia: Trocar meio a meio, repartir ao meio.
Diquéria: Favelado.
Disprudismo: Situação ou coisa inusitada, estranha, esquisita.
Discoivarar: limpar o terreno depois da queimada.
Durnêi: Xingamento: Burro! Tongo! Idiota!
Dorada: Dores pelo corpo.
Escadera: costas ou dorso.
Furquilha: Complô de dois contra um (Vocês tão de furquilha contra mim!).
Espingardiado: Arrebentado, estropiado, acabado.
Féla: Incrível, ousado, menino maluquinho (Fulaninho é féla!).
Fuzilo: Relãmpago.
Eito: pequeno pedaço de terra.
Géle bento: mistura milagrosa, que cura, para muitos cachaça.
Inlhado: Enrolado, demorado, lento, atrapalhado para fazer algo.
Jabuticava: Jabuticaba.
Jegue: Esquesito, que não combina. ( Essa camisa fico Jegue pro Miroslau)
Jacobosqui: arma de fogo, revólver.
Largar mão: Desistir de algo (Yujo largo mão de namorar Maria).
Laxético: Lazarético, lazaretimônico, lazarento, caipora etc.
Lavagêro: Cão vira-lata.
Leviano: Coisa leve, que não é pesada.
Lida: trabalho diário.
Lona ou lona disgraçada: crise, falta de dinheiro.
Luxento: fino, cheio de luxo.
Lubisóme: Homem feio, ou muito feio.
Marragüela: Caqui verde, caqui que amarra.
Mestura: Reciclagem de comida como carne, salada, legumes etc (Comadre Ronda não tem dinheiro nem pra comprar mestura!).
Mônjo: Maltrapilho, imundo, esfarrapado (Derivado de monge).
Mongo: Sujeito atrapalhado, que não leva jeito, que não é esperto.
Nhêngo: Burro, idiota, tolo.
Nó pras costa: coisa ou sujeito enrolado.
Olhosa: Injeção muito dolorida (Vou te levar na farmácia pra tomar uma olhosa).
Ornar: combinar, harmonizar.
Patinho: Gibi, histórias em quadrinhos.
Pedra-lisa: o mesmo que bêbado.
Penicite: Apendicite.
Picadinho: Café com leite com muito açúcar, com pão picado dentro.
Pioiéco: Pequeno, miúdo.
Pidoncho: pedinte.
Pragata: chinelo de dedos.
Puxerão: Mutirão na roça entre vizinhos e amigos.
Quisto: Cisto (Nízia se operô de quisto no ovário).
Rage: Situação complicada (Nois passemo uma raje na missa das dez!).
Representô: Ter uma visão, impressão, relacionado com medo, ver vultos ou assombração (Não assuste a criança senão vai representá pra ela de noite!).
Réstia: reflexo do sol ou da luz no espelho ou no vidro.
Relampiando: que emite muito brilho.
Rinso: Sabão em pó.
Riscando facão: Expressão de ameaça, perseguição (Mihátcho saiu riscando facão atrás do Sapháte)
Roseta 21: Tipo de bicicleta cuja engrenagem traseira tem 21 dentes.
Ruges: Maquiagem (Mais olhem como a Tereza se rebocô de rugem!).
Salambaia: Samambaia.
Salamoníco: Sal amoníaco, bicarbonato de amoníaco.
Saprema: Sistema de alavanca, ponto de apoio (Faça uma suprema).
Salamargo: Sal amargo, cloreto de magnésio, com efeito purgativo.
Semelhante: Grande, enorme etc (Bibo pegou uma semelhante de um lambari no Tamanduá).
Se arrodiando: se enrolando, ganhando tempo, que não toma atitude.
Siquilho: Tipo de bolacha, biscoito de araruta.
Taiada: Fatia, pedaço (Romaldo, me vê aí uma taiada de xaxixo).
Taréko arkáide: cínico, sem vergonha.
Tiguéra: terreno com muito mato.
Tchudo: Bêbado.
Térnica: Garrafa térmica (Faça café e coloque na térnica!).
Tórda: Capota de carro ou carroça.
Úrtis: Jogo de bolinha de gude (Úrtis às ganha!).
Xaxixeiro: Trabalhador desleixado.
terça-feira, 11 de maio de 2010
METALLICA!!!"Orgulho, Paixão e Glória"
Lançado apenas na América Latina, e em sua versão integral apenas no Brasil e no México, "Orgulho, Paixão e Glória" é um relato extenso e completo dos três concertos que os thrashers da Bay Area promoveram no Foro Sol, na Cidade do México, nos dias 4, 6 e 7 de junho de 2009. Em mais de quatro horas de vídeo (nos dois DVDs) e mais de duas horas de áudio (nos dois CDs), é possível sentir de perto a energia e a qualidade de três noites verdadeiramente especiais, com clima digno de superprodução.
O México, aliás, marca presença novamente na discografia do Metallica. Vale lembrar que parte do memorável ao vivo "Live Sh*t: Binge & Purge" (1993), lançado inicialmente em três CDs e três fitas VHS (e mais tarde em dois DVDs), é proveniente de um excelente show na capital asteca. Mais uma vez, a Cidade do México comprova que não à toa foi escolhida pelo quarteto para um novo registro de palco.
O público mexicano, por sinal, ganha um papel de protagonismo ao longo dos registros em vídeo - isso sem falar na energia que se pode ouvir e sentir nos CDs e DVDs. Diversos fãs, dos mais variados perfis e idades, são retratados em suas trajetórias a caminho do Foro Sol. As imagens capturam de forma interessante a expectativa, a preparação, a ansiedade e a paixão de garotas adolescentes, que visivelmente descobriram a banda num passado recente, e de bangers com mais rodagem, que testemunharam o Metallica desde os tempos do vinil. Numa linguagem mais próxima ao documentário, todos os caminhos de "Orgulho, Paixão e Glória" convergem para o Foro Sol, que literalmente pulsa e fervilha ao som do thrash metal.
A abordagem para os vídeos, por sinal, é uma boa imagem da dualidade - metal x popularidade - citada no começo deste review. A levada documentarista, certamente uma herança do premiado "Some Kind of Monster" (2004), dá mais fluidez e humanidade a um vídeo que poderia se restringir ao mero registro dos shows. Por outro lado, para quem está apenas interessado na performance da banda, a edição mesclando música e historinhas atrapalha consideravelmente a experiência promovida pelos DVDs. Mais um desafio para quem tenta agradar a gregos (não-bangers e recém-convertidos) e troianos (os "true").
Porém, a atmosfera por trás de "Orgulho, Paixão e Glória" é bem diferente da penumbra que acompanhava "Some Kind of Monster". Se este documentário mostrava, de forma até exagerada – é evidente que muitas das "sessões divã" registradas nesse documentário foram forjadas para as câmeras –, uma banda desestruturada e em frangalhos, tentando se recuperar às custas de um disco pretensamente "cru" e de qualidade altamente questionável ("St. Anger" - 2003), "Orgulho..." retrata um Metallica em excelente forma, coeso e amparado num lançamento verdadeiramente sólido ("Death Magnetic" - 2008).
Mise-en-scène à parte, é a música que faz deste lançamento um autêntico "must have" para os fãs – sejam eles "true" ou não. O repertório é o mesmo da recente passagem pela América Latina da turnê "World Magnetic" – para conferir detalhes do primeiro show do Metallica em São Paulo, no dia 30 de janeiro de 2010, clique no link abaixo. A vantagem é que "Orgulho, Paixão e Glória" traz mais de 30 músicas diferentes, registradas em CD e/ou DVD.
São faixas que passam por quase toda a carreira e discografia da banda, exceção feita a "Load" (1996) e "St. Anger" (por que será??). Desde o seminal "Kill'Em All" (1983), representado por petardos como "Hit the Lights" e "No Remorse" (além da elementar "Seek & Destroy"), até as faixas de trabalho de "Death Magnetic", das quais se destacam "All Nightmare Long" e "Broken, Beat & Scarred", o registro traz um interessante mosaico dos mais de 25 anos de carreira do quarteto.
Para os fãs mais antigos, é muito legal ver recuperadas grandes músicas de álbuns como "Ride the Lightning" (1984), nota para "Trapped Under Ice" e a própria faixa-título; "Master of Puppets" ("Disposable Heroes") ou "...And Justice For All" (1988), como "Harvester of Sorrow" e "Dyers Eve". Enfim, a banda teve o capricho de levantar temas não tão frequentes nos setlists de turnês mais recentes.
Já para os fãs mais soft – olha a dualidade aí de novo... -, o cardápio de hits é bem representado por "Enter Sandman", "Nothing Else Matters" e "The Unforgiven" (todas do controverso, mas inegavelmente bom, "Metallica", também conhecido como "Black Album", de 1991), entre outras. Também há um interessante cardápio de covers, como "Turn the Page" (de BOB SEGER) e "The Wait" (do KILLING JOKE), ambos registrados pelo Metallica em "Garage Inc.", de 1998.
Por sua abrangência e por sua qualidade, "Orgulho, Paixão e Glória – Três Noites na Cidade do México" merece um lugar na prateleira de fãs antigos ("true") ou novos ("posers") desta verdadeira instituição do heavy metal.
Seja você contra ou a favor da popularidade estelar conquistada por James Hetfield, Lars Ulrich, Kirk Hammet e Robert Trujillo (mais recentemente), uma coisa não dá para negar: eles estão colhendo os frutos (merecidos) de uma trajetória sólida, construída com (muitos) acertos e (alguns) erros. Assim é o Metallica e a sua "grande família", tão exaltada por Hetfield nos shows.
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