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sexta-feira, 18 de outubro de 2019

Escravo do diabo

Escravo do diabo
do ouro maduro
que guarda debaixo dos seus pés.
Agora sorri satisfeito
quando o fumo se levanta da terra
e a cobra de sete cabeças e sete corpos
se aninha na sua cama.
quanta encrenca se dilui e começa
em cada copo de sonho e perversão.
E não tem fim.
A estrada que nunca acaba
Rodeada por todos os santos
Predileções, sacrifícios e autarquias.
É mais um na ordem
dos milhares, exército de consumação
a herdar a terra e a consumi-la
de trás pra frente
e debaixo pra cima.